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O John Gonçalves dos The Gift respondeu às perguntas do XpressingMusic – Portal do Conhecimento Musical e ajudou-nos a passar em revista 20 anos de carreira que agora são celebrados em palco em vários concertos durante este verão. Disse-nos que o estúdio é algo de que gostam muito e que, neste momento, se encontram com um pé no estúdio, terminando o novo disco, e outro pé no palco onde estão a promover o disco “20” que saiu em novembro passado. «Esta tour vai ser diferente porque temos muitos lados B escolhidos para fazerem parte do alinhamento, temos os óbvios singles e até uma cenografia diferente mas o público acha que é no palco que a nossa energia se torna mais visível». No final desta entrevista revelamos ainda as próximas datas e locais onde poderá encontrar a banda de Alcobaça.
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O trompetista que revê a sua voz no fliscorne aceitou partilhar com os nossos leitores a sua carreira e o seu pensamento relativamente à música em Portugal. «Pode-se dizer que sou um apaixonado pela sonoridade do fliscorne, até porque o considero como o “meu instrumento”, a “minha voz”. É com a sua sonoridade que me identifico mais». Relativamente aos sucessos que os nossos sopros têm obtido por esse mundo fora disse-nos: «Penso que a tradição dos sopros em Portugal vem das bandas filarmónicas, só que hoje em dia os músicos têm acesso - ou tiveram nos últimos anos, não tenho noção em que medida a crise veio afetar esse acesso - a ensino especializado com muito bons professores, coisa que não acontecia tanto há 20 ou 30 anos atrás».
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António José Correia de Brito nasceu no Porto e tem uma carreira rica em experiências. Já viu a música de todos os seus prismas. Liderou projetos musicais, esteve ligado a editoras e, mais recentemente encontra-se na administração da Sociedade Portuguesa de Autores, SPA. Em 2010 viu editado o seu songbook "40 Canções - Partituras, letras, Cifras". Em Maio de 2011 recebeu da Câmara Municipal de Coimbra a medalha de mérito cultural, tendo também sido agraciado com medalha de mérito cultural a título individual pela Câmara Municipal de Cascais. Tozé Brito foi ainda posteriormente homenageado num espetáculo durante as Festas do Mar perante 40.000 pessoas, por muitos dos intérpretes que durante mais de 40 anos gravaram e cantaram canções de sua autoria.
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Tozé Novais nasceu em Viseu. O Maestro, Pedagogo e Musicoterapeuta português começou a estudar piano aos 7 anos com o seu pai, músico amador, Heitor Augusto da Silva. Atualmente faz parte dos "The Curimakers", é maestro do coro "Cantus Firmus" e, como musicoterapeuta, trabalha essencialmente com crianças com autismo, desenvolvendo um relevante trabalho no concelho de Seia. Tozé Novais é ainda maestro do Orfeão Estrela da Serra, de São Romão, lecionando também piano nesta instituição.
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O violinista espanhol Adolfo Rascón Carbajal, o pianista francês Bruno Belthoise e a violoncelista portuguesa Teresa Valente Pereira formam o Trio Pangea que se prepara para lançar “Portuguese Trios Anthology” numa colaboração com a Naxos. «Neste primeiro disco estão incluídos os trios de Luiz Costa, Cláudio Carneyro e Sérgio Azevedo, sendo este último dedicado ao Trio Pangea. Ao juntar estes compositores neste CD, quisemos pôr em evidência os profundos contrastes que a música de cada um transmite ao ser ouvida ininterruptamente. O trio de Luiz Costa, embora tenha sido composto em 1937, caracteriza-se pelo seu romantismo e a sua forma é bem clássica. Tem sempre uma receção entusiasta do público! O trio de Cláudio Carneyro (1928), composto anteriormente ao de Costa é curiosamente muito mais experimental e livre, em três andamentos completamente diferentes, joga com temáticas populares, melodias íntimas de inspiração romântica e experimenta novas técnicas compositivas. Por fim, o trio Hukvaldy de Sérgio Azevedo (2013) e dedicado ao Trio Pangea, foi construído a partir de um fragmento de obra do compositor checo Janácek que vai sendo progressivamente distorcido e modificado dando origem a material completamente distinto».
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José Bernardo Silva, membro fundador do quarteto Trompas Lusas, respondeu às perguntas do XpressingMusic e revelou os objetivos deste projeto para 2017. «Em 2017 as Trompas Lusas pretendem continuar a desenvolver os dois grandes objetivos que movem o grupo desde o seu início: uma atividade concertística regular, divulgando o repertório original para a formação e alargando o repertório com novas composições; e atividades pedagógicas de forma a promover a trompa e incentivar o estudo do instrumento. Para além de trompistas ativos somos também professores e assim sendo, a vertente pedagógica foi sempre muito importante. Além disso, nos próximos meses iremos continuar a promover o nosso novo CD fazendo várias apresentações».
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«Os Urban Tales não são neste momento uma banda, mas sim um projeto de uma só pessoa, os músicos que me acompanham não são fixos». É assim que Marcos César define os Urban Tales atualmente. Nesta entrevista o músico falou-nos também das evidentes mudanças de sonoridade e do percurso do projeto até aos dias de hoje. «O passado estará sempre lá. É um passado de que me orgulho muito. Alcançámos coisas bem grandes para uma banda catalogada como rock metal gótico (na altura). O nosso som antigo estará sempre presente. Até porque, quem já ouviu o novo som, diz que há uma essência evidente de Urban Tales, algo que se reconhece como característica da banda».
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Nasceu em Lisboa e iniciou a sua carreira aos 17 anos como baterista no grupo de música rock "OS GATOS NEGROS". Urbano Oliveira vem ao XpressingMusic partilhar um pouco das suas experiências em projetos que vão desde o rock ao jazz, passando também pela música africana. Na área da pedagogia tem aparecido ligado a inúmeros eventos de reconhecido valor nacional e internacional. É membro do PAS-Pecussive Arts Society e da Associação Portuguesa de Musicoterapia. O nosso entrevistado é ainda responsável e precursor do projeto Recreational Musik Making em Portugal, desenvolvendo um trabalho para todas as idades no âmbito da educação, "ocupação de tempos livres", com grupos sociais e empresarias, e na esfera da musicoterapia. Urbano Oliveira é diretamente apoiado por vários músicos americanos e participou na "Rhythical Alchemy Playshop".
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Nasceu em Caracas, Venezuela e tem nacionalidade espanhola. Filha, do pianista e etnomusicólogo Álvaro Fernaud Palarea das Ilhas Canárias e da conhecida soprano Ana Fernaud, aos quatro anos começa a estudar piano e, aos nove, violoncelo. Atualmente é conhecida como uma pessoa cuidadosa, metódica e muito consciente. Tem gravado CD's e realizado concertos um pouco por todo o mundo. Em Dezembro tocou parte das suites de Bach e volta a tocá-las agora em Fevereiro em três concertos.
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Tiago Hora e Vanessa Pires falam-nos da Artway, uma empresa de produções artísticas que também se dedica ao agenciamento artístico. Apostando nos mais altos padrões de exigência e qualidade profissional artística, a Artway assume-se como um forte impulsionador da difusão da cultura portuguesa no mundo. Tiago Hora e Vanessa Pires têm como principal objetivo a internacionalização dos seus artistas e projetos musicais. Neste contexto, a Artway representa artistas como o Abel Pereira, Ana Barros, Augusto Pacheco, Eduarda Melo, Filipe Quaresma, Iva Barbosa, Job Tomé, José Eduardo Gomes, José Pereira, Nuno Pinto, Raquel Lima e Trevor McTait. Não se limitando ao agenciamento artístico de músicos a solo, a Artway representa ainda os projetos musicais Ruído Vermelho, Quarteto Parnaso e o Quarteto Vintage.
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Vasco Dantas Rocha começou a estudar piano aos 4 anos de idade e aos 6 apresentou-se pela primeira vez em público. Em 2000, foi admitido com distinção no Conservatório de Música do Porto onde estudou com a Professora Rosgard Lingardson concluindo o curso com a nota máxima. Paralelamente ao piano, iniciou aos 7 anos o estudo do violino. Teve como Professor José Paulo Jesus. Como violinista, conquistou relevo nas orquestras “Momentum Perpetuum”, “Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música”, e na Metropolitana de Lisboa júnior. O XpressingMusic quis saber um pouco mais sobre este jovem que já conta com vários prémios internacionais.
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Fomos ao encontro de Vicky Marques em plena tournée da fadista Mariza com quem trabalha há já algum tempo. Assistimos ao teste de som mesmo ao seu lado onde nos pudemos aperceber da energia e certeza que imprime em cada movimento que executa. Seguidamente fomos para o camarim conversar durante meia hora. É essa conversa que aqui transcrevemos. Dos primeiros passos que deu na aprendizagem da bateria até ao que considera importante e aconselha àqueles que dão hoje os primeiros passos na aprendizagem do instrumento, fazemos uma viagem pela vida deste baterista que já tocou com nomes como Paulo Gonzo, Mafalda Veiga, entre outros.
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“Limbo” é o novo disco dos Virgem Suta. Foi sobre este disco, e não só, que falámos numa breve entrevista que aqui partilhamos. Assumem-se como uma banda de música portuguesa mas não se “engavetam” em nenhum compartimento específico: «Se é pop ou não, não sabemos, contudo somos apreciadores de música pop, bem como de outros estilos musicais que certamente nos influenciam e, consequentemente, às nossas criações». Quanto às suas canções dizem-nos «Não temos barreiras nem nas temáticas, nem nas sonoridades. No nosso trabalho tudo pode acontecer e esse é que é o maior estímulo». Para os nossos entrevistados a música portuguesa atravessa um período «muito fértil, com bandas e projetos de enorme qualidade e em todos os estilos musicais. É muito bom e importante sentir esta vitalidade, este nervo criativo. Precisamos de massa crítica».
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Maestro e Pedagogo, conhecido pelas suas incisivas e assertivas intervenções, quer no meio académico, como no âmbito de aparições públicas onde sempre tentou mostrar o quão importante é a música para o ser humano, Virgílio Caseiro é hoje o nosso entrevistado.
Virgílio Caseiro foi Maestro do Coro de Professores de Coimbra no ano de 1981/82, da Orquestra de Câmara de Coimbra no início da década de 90, do Orfeon Académico de Coimbra no período de 1982 a 1996, do grupo coral masculino Schola Cantorum e da Orquestra da Associação de Antigos Tunos da Universidade de Coimbra, de 1999 a 2003, do Coro do Hospital Pediátrico de Coimbra e, mais recentemente, da Orquestra Clássica do Centro e do Coro dos Antigos Orfeonistas do OAC. Paralelamente coexistiu sempre o pedagogo que, no ensino superior, não se limitou a transmitir o saber académico advindo das teorias estudadas mas do saber empírico paralelamente adquirido em contextos reais junto de crianças que com ele aprenderam a amar a música.
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Tendo como pano de fundo os 10 anos de carreira a solo, desafiámos a Viviane para uma entrevista onde falámos das suas raízes e das suas vivências musicais. «Eu nasci e cresci em França até vir para Portugal com 13 anos. Cresci portanto a ouvir música francesa que ia desde o Gainsbourg à Édith Piaf, passando pelos cantores da altura e, por outro lado, a minha mãe em casa costumava ouvir Amália Rodrigues. Já em Portugal nos anos 80 descobri e apaixonei-me por outras músicas portuguesas e ouvia Zeca Afonso, Trovante, Mler if dada, GNR, Heróis do mar e muitos outros. Essas são as minhas influências, as que vão marcar para sempre as minhas composições». Nesta entrevista, Viviane revela ainda um pouco daquilo que o público poderá esperar dos espetáculos do Porto, de Faro e de Lisboa no início de junho de 2016.
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Carlos Arruda do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa: «É bom sinal que surja quem queira "aproveitar-se" desta fase que o Cante atravessa, cabe aos verdadeiros detentores do património saber dizer não na altura certa e agarrar as oportunidades que vão naturalmente surgir. É muito importante que os grupos corais tenham presente a responsabilidade que têm de manter e preservar a forma tradicional do cante na forma como foi apresentada à UNESCO, porque esta distinção não é perpétua, e os pressupostos com que foi aceite têm de ser mantidos para que a chancela não nos seja retirada. (...) a vertente mais criativa e contemporânea das interpretações da Celina da Piedade, Paulo Ribeiro e Bernardo Espinho pode conviver com os grupos corais nas suas abordagens à música saindo os dois lados a ganhar».
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Vivian Agnolo Madalozzo professora de Musicalização Infantil e professora colaboradora do curso de Licenciatura em Música da Faculdade de Artes do Paraná. A nossa entrevistada é Mestre em Música – Educação Musical, Cognição e Filosofia da Música pela Universidade Federal do Paraná. Trabalha com Musicalização há mais de 10 anos e tem ministrado cursos de formação de professores em diversas cidades do Paraná. Tem-se notabilizado na área da musicalização infantil...
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A Casa da Música, no Porto, recebe-o hoje (1 de junho) e amanhã (2 de junho) será a vez do CCB. Wim Mertens tem uma carreira repleta de prémios e distinções, tendo sido nomeado para Embaixador Cultural da Flandres. Em Portugal, apresentará um novo espetáculo que tem merecido os mais entusiásticos aplausos nas melhores salas da Europa. Estes concertos surgem no âmbito do Classic Waves, um conceito que a Uguru agora apresenta e que resulta da experiência na produção de espetáculos mais eruditos. Wim Mertens aceitou o desafio da nossa publicação e respondeu a algumas questões que hoje partilhamos com os nossos leitores. A música no contexto europeu, as novidades que traz para os espetáculos do Porto e de Lisboa e a relação que mantém com Portugal foram alguns dos temas abordados.
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Yolanda Soares revela aspetos únicos da sua carreira numa entrevista em que o fado, a ópera e a nobreza inerente a estes géneros musicais se interliga com a sua personalidade. Falámos do novo cd, Royal Fado, e de toda a atmosfera que dele tomou conta ao ter como protagonistas nomes sonantes da música mundial. Para além da conceituada harpista da casa Real de Inglaterra, Claire Jones, «Este disco conta ainda com os arranjos do compositor e percussionista Chris Marshall, o cantor crossover do País de Gales Rhydian Roberts que ficou conhecido no Factor X de Inglaterra, o mestre da guitarra portuguesa Custódio Castelo e o grupo de cante Alentejano "A Moda Mãe". Este disco foi gravado nos estúdios de Peter Gabriel com músicos excecionais organizados pelo produtor musical deste CD, o Chris Marshall».
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Zé Perdigão recebeu o XpressingMusic para uma entrevista onde ficam bem claros vários aspetos e características que tornam este artista numa pessoa singular. O caráter que nos transmite quando canta é exatamente o mesmo que transparece quando responde às nossas questões. A sua honestidade artística tem impressionado todo o mundo com especial destaque para os países sul-americanos e, obviamente, a nossa península ibérica. Vamos então conhecer um pouco melhor Zé Perdigão que nos apresenta o seu mais recente trabalho "Sons Ibéricos".
(disponível também em vídeo)