“AMPLITUDE” | Danças Ocultas com a Orquestra Filarmonia das Beiras
Os Danças Ocultas, projeto sobejamente conhecido pelos nossos leitores, acabam de lançar o álbum “Amplitude”. Este trabalho resulta de uma parceria com a Orquestra Filarmonia das Beiras e conta com convidados muito especiais.
Amplitude | O disco e os convidados
O disco Amplitude conta com três convidados muito especiais. Assim, a fadista Carminho, conhecida por fazer uma das mais bem conseguidas transição entre o passado e o presente proporcionando uma curiosa descoberta do futuro do fado é uma das convidadas deste disco. Mas há mais e Amplitude conta ainda com os Dead Combo que nos disseram em novembro de 2015: «Costumamos dizer que a nossa música é feita com Lisboa lá dentro. Influências vão desde ao Punk Hard Core até à música erudita. Ouvimos de tudo um pouco». Por fim, Rodrigo Leão, que recentemente lançou “O Retiro”, também este álbum fruto de uma colaboração, desta vez, com a Orquestra e Coro Gulbenkian.
“Amplitude” juntou os Danças Ocultas à Orquestra Filarmonia das Beiras em maio de 2015. Foi assim que a Sala Suggia da Casa da Música, no Porto e o Grande Auditório do CCB, em Lisboa receberam originais concertos que agora se perpetuam num disco que promete surpreender, mais uma vez, o público português e não só.
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Danças Ocultas | A música made in Portugal pelo mundo
Os Danças Ocultas têm levado o nome de Portugal por esse mundo fora. Marrocos, Espanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Sérvia, Alemanha, Suíça, Áustria, Dinamarca, Luxemburgo, Hungria, Suécia, Croácia e Taiwan são alguns dos países por onde já tocaram deixando uma marca de originalidade e qualidade.
Em 2012 falaram-nos da história e da génese deste projeto. Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel são portanto quatro amigos que se conheceram nos finais dos anos 80 no meio folclórico de Águeda. Tocavam o mesmo instrumento, ou seja, a concertina. Com o pretexto de ensaiar para uma deslocação de um grupo folclórico local ao Canadá, continuaram a encontrar-se e a experimentar reportório não convencional na concertina. A partir daí nunca mais pararam. Surgiu então a necessidade de se transcrever material para este tipo de formação. Neste material encontrava-se alguma música clássica e reportório tradicional e popular de outros países. No início dos anos 90 chegaram as primeiras composições inéditas.
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