A Barca dos Castiços em Concerto na Mata do Buçaco
A Barca dos Castiços terá jornada dupla na Mata Nacional do Buçaco. Assim, deixarão um contributo para a reflorestação da Mata do Bussaco, plantando uma árvore, e realizarão um concerto ao vivo.
A Barca dos Castiços ao vivo no Convento de Santa Cruz – Mata Nacional do Buçaco
A Barca dos Castiços fez a sua estreia em 2003 em Vila Verde, Figueira da Foz, e desde esse tempo tem vindo a acumular boas recordações e vivências musicais tocando de norte a sul do país. Têm-se dedicado à “reciclagem” da música de tradição e já deixaram registos em coletâneas internacionais de música tradicional e no seu disco “Mancha em Terras de Cor”.
É com este currículo que se apresentarão no próximo dia 10 de dezembro de 2016, pelas 21:30, em concerto no Convento de Santa Cruz, Mata Nacional do Buçaco. As entradas na Mata e no Concerto são gratuitas.
Como os próprios adiantam no seu convite para este concerto, «este é um local carregado de História, um património coletivo que importa preservar e conhecer». Para além da música, o próprio local é um chamariz para o concerto.
A Barca dos Castiços alia-se à nobre missão de reflorestação da Mata do Buçaco
No dia 10 de dezembro, para além do concerto, A Barca dos Castiços deixará o seu contributo simbólico para a reflorestação da Mata do Bussaco. Este ato acontecerá pelas 16:30.
«É com muito orgulho e alegria que o faremos. Queremos agradecer à Fundação Mata do Bussaco ter-nos permitido retribuir desta forma».
Origem do nome da banda: “A Barca dos Castiços”
«De norte a sul do país, associados aos cursos de água que serviam de vias de comunicação, existiam tipos específicos de embarcações, com as mais diversas funções, quer de transporte de bens, de pessoas, animais, produtos alimentares, enfim... além disso, podiam realizar quer longas viagens para montante e jusante, quer apenas viagens entre margens. Estas embarcações foram evoluindo regionalmente, ganhando tipologias muito próprias, sendo relativamente fácil atribuir os diferentes tipos às suas respetivas regiões. A própria literatura portuguesa tem imensas referências às barcas como nos autos de Gil Vicente. Achamos que faz um pouco parte do imaginário do povo português, cujas vivências se encontram intrinsecamente ligadas à água. Assim, em forma de homenagem à própria tradição, escolhemos a Barca porque nos permite fazer uma metáfora com as viagens musicais que realizamos. Castiço, segunda a definição, remete-nos para uma relação com a origem das coisas, etimologicamente, com a casta, pureza das coisas, e como uma barca não pode andar sem tripulação, transporta um bando de castiços...»
in “A Barca dos Castiços em entrevista ao XpressingMusic” setembro de 2012
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