Segundo o sítio oficial do CCB, 2, 3 e 4 de maio serão "três dias de festa com mais de 60 concertos em que, num ambiente informal, poderemos ouvir todo o tipo de música inspirada na grande História, nas grandes Revoluções, nos grandes Pontos de Viragem, onde não faltarão as referências aos 100 anos da 1ª Guerra Mundial e 75 da Segunda, à Revolução Francesa e às Invasões Napoleónicas, aos 40 anos do 25 de Abril, e até a compositores, efemérides em 2014, que mudaram a história da música como CPE Bach (300 anos do nascimento), Jean-Philippe Rameau (250 anos da morte) e Richard Strauss (150 anos do nascimento). Contaremos ainda com obras que marcaram a posteridade, sobrevivendo assim à própria passagem do tempo, símbolos da sua época, como as Variações Goldberg de Johann Sebastian Bach, as ultimas obras de Beethoven, como a Grande Fuga e a Sonata para Piano op. 111, a Sonata em Si menor de Franz Liszt, as Sinfonias no. 1 e 7 de Gustav Mahler, ou as Vésperas para a Beata Virgem de Claudio Monteverdi, obras que simbolizam elas próprias o final de uma era e o inicio de outra. Outra grande revolução musical presente nestes Dias da Música será o Jazz, com concertos como o dos Desbundixie, que nos levam até ao auge do Dixieland, com a Big Band Junior, ou até compositores eruditos que não resistiram ao ritmo do Jazz, como Maurice Ravel com o seu Concerto para Piano em Sol, e George Gershwin. Se o Jazz nasce do contacto com o Novo Mundo, também a fuga para o Novo Mundo surge como uma mudança incontornável, como nos revelam os concertos dos Sete Lágrimas, da Camerata Atlantica ou do Shostakovich Ensemble. Por fim, não podemos deixar de destacar a fortíssima presença de obras de compositores portugueses que marcaram a história da música em Portugal, como João Domingos Bontempo, e até compositores da actualidade, muitos deles com obras em estreia nesta edição dos Dias da Música, como Alexandre Delgado, João Madureira, Luís Tinoco, Nuno Corte-Real, Sérgio Azevedo, entre outros. Como sempre contamos com interpretações de alguns dos músicos e agrupamentos mais conceituados em Portugal e no estrangeiro".

O Festival BONS SONS é uma plataforma de divulgação de música portuguesa para todos os públicos, conciliando a descoberta de projetos emergentes e o reencontro com músicos consagrados. Entre 14 e 17 de Agosto, um total de 55 espetáculos estão programados para encher de BONS SONS as ruas aldeia de Cem Soldos em Tomar. São oito os palcos prontos a acolher as reuniões dos vários géneros musicais.

Mais 9 nomes que contribuem para um cartaz eclético, com espetáculos que vão do solo à azáfama, do intimista ao gigante, da viagem interior à viagem internacional.

Estes nomes juntam-se aos já anunciados Sérgio Godinho, Gaiteiros de Lisboa, Gisela João, Ricardo Ribeiro, Amélia Muge, JP Simões, Noiserv, Samuel Úria, Capicua, Brass Wires Orchestra, Norberto Lobo + João Lobo, Os Capitães da Areia, Memória de Peixe, Mila Dores, Torto, Tiago Sousa, First Breath After Coma e Moullinex.

Até ao final de Maio mantém-se a venda de Passes de 4 Dias por apenas €20, disponíveis aos balcões da FNAC, Ticketline e CTT (limitado a 1.000 unidades).

www.bonssons.com

Com realização de Joana Faria, fotografia de Ricardo Magalhães, cor de Filipe C. Monteiro, make up Sonia Pessoa...