A presença da Flauta na Educação Musical
Com a crescente implementação deste instrumento, aumentou também o número de músicos, pedagogos e compositores, em geral, que se dedicam à criação de recursos de apoio à aprendizagem do mesmo.
Cada vez mais a flauta é utilizada em contexto de sala de aula. Se, no caso de Portugal, a flauta era somente utilizada no 2º ciclo do ensino básico, com o surgimento das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo, esta passou a ser ainda mais generalizada como dispositivo pedagógico para o ensino e a vivência da Música.
Luciane Cuervo no seu artigo “Expressão da Musicalidade com a Flauta Doce: Reflexões e Estratégias” diz-nos que são vários os motivos que levam à utilização deste instrumento. A autora destaca os que se seguem:
- a flauta doce possui uma iniciação técnica de execução, leitura e memorização de fácil assimilação, o que facilita o processo inicial de aquisição de habilidades, tornando mais fluente o desenvolvimento das aulas;
- é um instrumento que possui alguns modelos para estudantes acessíveis financeiramente, os quais podem ser adquiridos por projetos ou escolas que dispõe de escassos recursos financeiros;
- permite que o aluno possua o instrumento desde o início da aprendizagem;
- pode ser facilmente utilizado em conjunto com outros instrumentos, favorecendo a integração do aluno através da formação de conjuntos musicais, além de permitir o trabalho com diferentes registros sonoros, pois o quinteto mais comum consta da sopranino à flauta doce baixo;
- a partir do repertório, possibilita o acesso a diferentes culturas, períodos históricos e géneros musicais, pois é um dos instrumentos musicais mais antigos e populares da humanidade.
O XpressingMusic coloca gratuitamente com alguma regularidade na secção “Educação Musical” algumas melodias e respetivos instrumentais.
Deixamos aqui outros recursos que também poderão ser muito úteis para todos os que trabalham nesta área da Educação Musical.
Bom Trabalho!
XpressingMusic
António Leandro
E parece-me ser uma excelente forma de promover e desenvolver a educação pela arte, tal como fazem os países mais desenvolvidos a nível sócio-educativo e que têm apresentado melhores resultados no campo da educação e da pedagogia e tal como tem preconizado a UNESCO. Só em Portugal (com este ministro que resolveu implodir com o Ministério da Educação por pura e profunda ignorância pedagógica e "incultura" educativa) é que se resolveu retroceder no pouco que já tinha sido feito!
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