Crassh. Bruno Estima Fala-nos de 10 anos de crescimento e evolução.
Parece que foi ontem mas já lá vão 10 anos desde o início do projeto Crassh. Cresceram os elementos do grupo e, mantendo-se sempre unidos, amadureceram um projeto que tem passado por palcos nacionais e internacionais. «(...) o crescimento do projeto esteve sempre relacionado com o crescimento natural dos elementos do grupo, como em qualquer outro aliás, mas mais notório num projeto como CRASSH em que no seu início a média de idades era de 13 anos e que agora é de 23. É um projeto que acompanhou a adolescência e a entrada na vida adulta da maioria dos seus elementos».
Bruno, podes resumir a história destes 10 anos de Crassh?
Há mais de 10 anos atrás estava a iniciar a minha carreira de docente de percussão e nas aulas de grupo comecei a trabalhar de forma diferenciada, esta dinâmica/grupo de alunos passou a chamar-se CRASSH. Em 2007 participou-se num concurso chamado “Projetos com Pernas para Andar” promovido pela d’Orfeu Associação Cultural de Águeda. Vencemos esse concurso e depois deste prémio o projeto ganhou vida própria. Entretanto nestes 10 anos recebeu mais prémios tendo sido o último e mais relevante recebido no Festival Internacional de Teatro de Catilla e Léon - Espanha. No decorrer desta década contam-se muitas centenas os concertos/intervenções artísticas realizadas dentro e fora de Portugal em pequenos e grandes palcos/festivais.
Como se conseguiram manter elementos durante tanto tempo?
CRASSH teve uma história inicial que não foi fácil, e quando existem contratempos, dificuldades, esses acontecimentos fazem com que os laços daqueles que acreditam e fazem parte do movimento/organismo em causa se fortaleçam, e cremos que a relação de cumplicidade entre todos e a paixão por este projeto são as principais razões para que a maioria dos músicos se tenha mantido no grupo.
Com o amadurecimento dos elementos, notou-se também o amadurecer do próprio projeto?
Claramente, o crescimento do projeto esteve sempre relacionado com o crescimento natural dos elementos do grupo, como em qualquer outro aliás, mas mais notório num projeto como CRASSH em que no seu início a média de idades era de 13 anos e que agora é de 23. É um projeto que acompanhou a adolescência e a entrada na vida adulta da maioria dos seus elementos.
Podemos dizer que hoje CRASSH é um projeto profissional?
Desde 2012 que todos os trabalhos que CRASSH desenvolve são de responsabilidade profissional.
Nestes últimos 10 anos há concertos que vos tenham marcado mais?
Para CRASSH todos os concertos são especiais, mas os que reúnem maior número de audiência ou aqueles que pela distância permitem que a CRASSH crew esteja mais tempo junta, são também mais intensos, e por isso acabam por ser mais marcantes.
2017 será um ano de comemorações em palco? Como será a Tour 2017?
Sim, 2017 cremos que será um marco importante, acreditamos com provas dadas que CRASSH está pronto para voos ainda mais altos e vamos fazer para que 2017 seja a rampa de lançamento para uma década de grande crescimento. Por isso vamos, para além dos habituais concertos em que somos contratados, promover a nossa própria X TOUR que será inaugurada dia 29 de abril no Quartel das Artes em Oliveira do Bairro e que irá passar pela Casa da Música do Porto, Teatro Aveirense, Lisboa e pelo menos mais duas cidades ainda por definir.
Prevê-se a gravação de um CD...
Já estivemos em estúdio e vamos regressar para finalizar o que será o nosso 1º álbum que será editado/lançado até maio de 2017. Entretanto para quem nos quiser ouvir temos disponível o nosso primeiro single “Sebaragunde” nas várias plataformas digitais como iTunes, Google Play, Spotify, etc...
Podem adiantar já algumas datas para 2017?
Dia 25 de fevereiro iremos estar em Estarreja, 29 de abril no Q.A. de Oliveira do Bairro, 5 de novembro na Casa da Música do Porto, entretanto existem outras datas a serem fechadas mas podem confirmar tudo no nosso site oficial ou nas redes sociais, basta procurar por #crasshpt.
Muito obrigado por terem aceitado este convite do XpressingMusic. Como perspetivam os próximos 10 anos do Crassh?
Acreditamos que será uma década em que CRASSH se tornará mais conhecido e reconhecido a nível nacional e onde a internacionalização terá também um papel muito importante.
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