Caixa de Pandora. Os concertos, o CD “Rota das Afinidades”, a entrevista.

Caixa de Pandora

A Caixa de Pandora traz um novo disco. Chama-se “Rota das Afinidades” e, segundo os elementos do projeto, revela uma maior maturidade musical. «Sem dúvida, a cumplicidade é enorme entre os três e toda a experiência que temos acumulado ao longo dos anos é sentida em cada tema, amadurece-nos e torna-nos mais sólidos, refletindo-se numa sonoridade muito própria». Os músicos que compõem esta Caixa de Pandora são o Rui Filipe, (piano), a Cindy Gonçalves (violino, glockenspiel, shaker) e a Sandra Martins (violoncelo, clarinete, flauta). «Temos todos formação clássica, mas desde cedo cada um descobriu outros despertares, de forma que a música vai buscar influências variadas, como música sefardita, folk tradicional, poesia, entre outros».

Muito obrigado por colaborarem terem aceitado o convite da nossa publicação. O novo disco chama-se “Rota das Afinidades”. O que originou este título e como se caracteriza musicalmente este álbum?
A Teia expandiu-se e originou uma rota inesperada e bem cheia. Conhecemos gente incrível, as viagens e partilhas abriram mais caminhos, criaram-se imensas afinidades e cada uma tem um lugar muito especial neste novo álbum, que se revela um autêntico Cais de Partidas e Chegadas, onde as emoções e memórias se deixam surpreender.

Consideram-no muito diferente do disco “Teias de Seda”? Quais as principais diferenças?
É uma extensão do álbum anterior, em que se afirma a consolidação do trio. Agora, com temas mais ousados, podemos definir-nos como “Acústico Progressivo”.

“Teias de Seda” deu-vos a oportunidade de fazer muitos espetáculos. Esperam que “Rota das Afinidades” vos proporcione um caminho idêntico? Já estão a marcar novas datas para concertos?
Estamos com boas expectativas, as rotas estenderam-se não só em Portugal como pelo Oriente, através de várias participações e alguns concertos.... A Caixa está a ficar cheia de gavetinhas surpresa! Podem acompanhar as datas através do nosso site em www.caixadepandora.eu

Caixa de Pandora, Rota das Afinidades

Quando ouvem o resultado das gravações destes 16 novos temas, sentem que há uma maior maturidade performativa e ao nível da composição?
Sem dúvida, a cumplicidade é enorme entre os três e toda a experiência que temos acumulado ao longo dos anos é sentida em cada tema, amadurece-nos e torna-nos mais sólidos, refletindo-se numa sonoridade muito própria.

O processo de composição dos vossos temas é conjunto ou recai mais sobre um dos elementos do projeto?
As composições são do Filipe, embora cada elemento personalize e crie alguns momentos.

A formação musical dos elementos do projeto é toda similar?
Temos todos formação clássica, mas desde cedo cada um descobriu outros despertares, de forma que a música vai buscar influências variadas, como música sefardita, folk tradicional, poesia, entre outros.

Caixa de PandoraQuais as vossas principais influências musicais?
Dvorak, Debussy, Stravinsky, Nitin Sawhney...

O concerto de apresentação do novo disco no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra trará algumas surpresas? Há novidades relativamente ao que é habitual?
O Concerto vai ser muito especial e terá surpresas sim! Venham que vai valer a pena! Será no dia 11 de novembro às 22 horas.

Será certamente um concerto marcante. E por falar em concertos marcantes... Ao longo deste período, desde 2014, houve alguns concertos que vos tenham marcado de forma mais significativa?
Sim, nos concertos em que o público se tornou parte integrante e originou uma esfera mágica.

Foi muito importante para vocês a passagem pela Índia e pela China? Essas experiências marcam a música que produzem atualmente?
Ter oportunidade de colaborar com diferentes culturas, na Índia com nomes como Gulraj Singh, Manoj Yadav e na China com o produtor Joe Lei juntamente com diversos artistas tradicionais, é sem dúvida uma experiência muito enriquecedora que marca não só o trio como a própria composição. “Menina de Jade” é exemplo disso.

Muito obrigado pelo tempo dedicado aos nossos leitores. Há algum sonho conjunto deste projeto que ainda esteja por concretizar?
Existem muitos sonhos e projetos, alguns já começaram a caminhada, como a parceria que temos encetado com o Museu dos Caminhos de Ferro de Portugal, o ponto de partida para a rota estender-se pela Europa, cruzando mais culturas e artistas, mais colaborações, mais Afinidades. Outro plano a decorrer é a realização de um projeto multidisciplinar que homenageia um ícone da Cultura Portuguesa, Fernando Pessoa.

Caixa de Pandora. Os concertos, o CD “Rota das Afinidades”, a entrevista.
Fotos: Ricardo Quintas

Caixa de Pandora, Rota das Afinidades

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