Rua da Lua e a caminhada até ao primeiro CD de originais.

Rua da Lua

O João Tiago Oliveira respondeu às perguntas do XpressingMusic e ajudou-nos a contextualizar a génese deste projeto que, embora vá beber a inúmeros géneros musicais, se enquadra facilmente na atual definição de world music. Os músicos que compõem os Rua da Lua abraçam outros projetos mas atualmente estão muito focados em preparar a digressão 2016/2017 na qual desvendarão todas as particularidades do seu primeiro CD. Quando perguntamos de que falam as histórias que nos cantam respondem assim: «Falam de vivências normais, de anseios e sentimentos que queremos expressar. Neste disco contamos com uma grande letrista, a Eugênia Ávila Ramos, que escreveu grande parte das letras».

Quando e como nasceram os “Rua da Lua”?
Os Rua da Lua nasceram em 2007. A banda juntou se com o objetivo de tentar criar uma sonoridade diferente, que englobasse as influências dos elementos da banda, desde o fado, passando pelo jazz até à música tradicional portuguesa.

Podem apresentar-nos o elenco que constitui este projeto?
Tatiana do Carmo na voz, Carlos Lopes no acordeão, Manu Teixeira na percussão, Rui Silva no contrabaixo e Tiago Oliveira nas guitarras.

Rua da Lua

Qual é o percurso de cada um dos músicos?
A Tatiana já tinha dado voz à banda Rosa Negra. O Carlos Lopes tem trabalhado com inúmeros músicos e projetos, como a Roda de Choro de Lisboa, Real Companhia, Amor Electro, Rui Veloso entre muitos outros. O Manu Teixeira também tem desenvolvido trabalho com o André Sardet, Paulo Gonzo, entre outros. O Rui Silva tocou diversos anos no casino Estoril em formações de jazz, acompanha algumas big bands. O Tiago Oliveira foi fundador e compositor dos Polo Norte e tem desenvolvido trabalhos com António Chainho, Gisela João, Hélder Moutinho, MONDA, entre muitos outros.

Todos se dedicam exclusivamente à banda ou têm outros projetos?
Temos outros projetos onde tocamos mas a prioridade passa agora por promover este disco da Rua e começar a trabalhar no próximo.

Os originais foram sempre um objetivo da banda, ou surgiram mais tarde?
Foram sempre um objetivo nosso. No início fizemos algumas versões de fados e outros temas, para apurar a sonoridade, mas depois focámo-nos nos originais.

Rua da LuaQuais as influências que se espelham nos vossos temas?
As influências percorrem o universo de cada músico, mas diria que a influência mãe é a música tradicional portuguesa, o fado, o tango, a morna... tudo o que mexa connosco!

De que falam as histórias que nos cantam?
Falam de vivências normais, de anseios e sentimentos que queremos expressar. Neste disco contamos com uma grande letrista, a Eugênia Ávila Ramos, que escreveu grande parte das letras.
Algumas canções remetem-nos para o ambiente etéreo dos sonhos e da imaginação, do misticismo e da influência lunar.

O processo de composição é conjunto ou letras e músicas são distribuídas pelos diferentes elementos da banda?
Neste álbum, as composições ficaram a cargo do Carlos e do Tiago. Contudo, a reflexão e estruturas dos arranjos é um trabalho de grupo, de todos!

Como tem sido a reação do público à vossa música?
Tem sido bastante boa e positiva. Destaco também a prestação da banda em palco... procuram sempre uma forte ligação com o público.

Muito obrigado pelo tempo que dedicaram aos nossos leitores. Se tivessem que enquadrar a vossa música num determinado género musical como a catalogariam?
Defendo que a música não se deve catalogar, contudo, penso que o género será pela música tradicional portuguesa, com um pé na dita world music.

Rua da Lua e a caminhada até ao primeiro CD de originais.

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