Músico, maestro, organista, investigador, compositor e docente, Paulo Bernardino fala ao XpressingMusic na primeira pessoa.
Paulo Bernardino é o exemplo vivo de que o empreendedorismo na música pode constituir-se como pedra basilar na construção de projetos de sucesso. Exemplo disso é o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra. Sobre este e outros projetos, iremos falar durante os próximos minutos na tentativa de conhecer melhor esta figura incontornável da cultura musical de Coimbra e não só, pois a sua carreira enquanto músico, maestro, organista, investigador, compositor e docente ocorre em várias frentes e em diversos pontos do nosso país.
Xpressing Music (XM) – Paulo Bernardino, uma pergunta recorrente nas entrevistas do xpressingmusic.com, prende-se com a relação existente entre o local em que nascemos e a arte que produzimos. Assim, gostaríamos de lhe perguntar se considera que a sua opção pela música tem alguma relação com o facto de ter nascido em ‘s-Hertogenbosch – Países Baixos?
Paulo Bernardino (P.B.) – Antes de responder à vossa questão, queria agradecer-vos as vossas palavras simpáticas e também a oportunidade que me concedem em divulgar um pouco mais o meu trabalho e os projetos em que estou envolvido.
O meu percurso profissional foi, e continua a ser, fortemente marcado pela prática musical que tive o privilégio de viver enquanto criança. Graças aos meus pais, iniciei com seis anos os meus estudos musicais em órgão e acordeão com a professora Anne Rücker, uma pessoa e pedagoga espantosa. Pouco tempo depois tive a felicidade de ingressar na Schola Cantorum, que é o coro da Catedral da cidade de ‘s-Hertogenbosch, onde durante seis anos vivi intensamente a tradição musical franco-flamenga e que me possibilitou a interpretação de um repertório que vai desde a polifonia renascentista, passando naturalmente pelo canto gregoriano (onde tínhamos que ler na notação quadrada), até à música contemporânea. Ainda me lembro, passados mais de vinte e cinco anos desde a minha vinda para Portugal (1986), das peças que mais gostava de cantar: o Sicut Cervus de Palestrina, o Tulerunt Dominum Meum a 8 vozes de Nicolaas Gombert, o Ego Flos Campi a 7 vozes de Jacobus Clemens non Papa, o Locus Iste de Anton Bruckner e adorava particularmente a Paixão segundo S. Mateus de J.S. Bach, com particular devoção pelo coral O Haupt voll Blut und Wunden. Neste contexto, uma das minhas principais referências foi, sem dúvida alguma, o maestro do coro, o Pe. Maurice Pirenne que, além de um grande maestro, era simultaneamente um grande pedagogo, compositor e organista e é assim deste modo, que entendo desde pequeno o “ser músico” como aquele que é capaz de criar, interpretar e de o comunicar aos outros. Assim, mal foi criado o curso de Música Sacra na Universidade Católica – Porto, foi clara a minha opção por uma via que me permitia o estudo aprofundado e simultâneo da composição, da performance instrumental (órgão, piano e cravo) e da direcção coral e de orquestra, a par de um vasto e abrangente plano curricular teórico.
XM – Antes de partirmos à descoberta dos seus projetos enquanto maestro, gostaríamos que nos fizesse uma breve descrição da sua carreira como organista. Encontra-se como titular em mais do que uma instituição. Este facto deve-se à escassez de organistas em Portugal?
P.B. – Sou um dos primeiros e dos poucos organistas em Portugal, e único no distrito de Coimbra, com uma licenciatura em Música Sacra. Isso significa que, além da formação técnica e musical de um organista profissional, tenho também formação na área da liturgia, teologia, improvisação e harmonização, disciplinas essenciais a um ministério litúrgico digno e eficaz. Infelizmente somos poucos em Portugal e está ainda por fazer um grande trabalho de sensibilização junto das pessoas, e essencialmente junto das instituições responsáveis, no que diz respeito à formação necessária daqueles que prestam serviços musicais nas liturgias cristãs em Portugal. Nesta matéria, e no que diz respeito a Coimbra, tenho que destacar o valiosíssimo trabalho desenvolvido pelo Pe. Augusto Frade e pela Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra ao longo das últimas duas décadas. Porém, e quem conhece a realidade da música que se faz nas nossas igrejas, reconhecerá que há ainda muito por fazer. Serve este preâmbulo para de alguma forma justificar o facto de ser em simultâneo o organista titular da Sé Catedral de Coimbra e também da Capela da Universidade de Coimbra. No entanto, e parece-me pertinente a informação, infelizmente ao contrário daquilo que muitos pensam, os meus honorários no conjunto dos dois serviços não chegam a 20% do valor que ganham os organistas com a minha formação na Alemanha, Holanda, Suíça, Suécia, etc., muito devido à falta de reconhecimento das instituições pelo nosso trabalho e pelas nossas competências e habilitações.
XM – O órgão é a paixão ou uma das suas paixões? Porquê o Órgão de tubos?
P.B. – A designação “Órgão de tubos” acaba por ser um pleonasmo pois, o instrumento com as características que lhe conhecemos, já existe há cerca de 2000 anos, enquanto que os seus “primos” electrónicos só há pouco mais de meio século começaram a ser criados e desenvolvidos e que na sua grande maioria têm por objectivo imitar o “verdadeiro” órgão. Feita a salvaguarda, não posso dizer que o órgão seja uma das minhas paixões. A música sim, a música é para mim uma das minhas maiores paixões. Toco diversos instrumentos e é sempre um grande prazer para mim quando estou a tocar, independentemente do instrumento ou do tipo de música. Naturalmente, sendo o órgão o instrumento por excelência da Igreja, ele será sempre o meu instrumento principal. Porém, e no que diz respeito ao capítulo das paixões, o órgão do meu coração é e será sempre o órgão da Catedral onde cantava em pequeno, um instrumento magnífico, e os compositores que mais gosto de interpretar como organista, além do meu preferido J.S. Bach, são os românticos e contemporâneos franceses tais como César Franck, Maurice Duruflé, Jehan Alain, etc.
XM – Pode falar-nos do trabalho que tem desenvolvido enquanto organista e defensor do estudo e divulgação deste instrumento musical em Portugal?
P.B. – Com a colaboração de algumas instituições, foi possível ao longo dos anos desenvolver algum trabalho do qual gostaria de destacar: o ciclo de concertos de órgão na Sé Nova de Coimbra, integrados no ano Carlos Seixas 2004; o ciclo Órgão + promovido pela reitoria da Universidade de Coimbra que, de 2009 a 2011, num conjunto de 24 recitais juntaram ao órgão da Capela da Universidade um conjunto vasto e variadíssimo de instrumentos desde a voz humana, passando pelas cordas, aos sopros. Este ciclo, atualmente suspenso devido à falta de verba financeira, realizava-se na primeira quinta-feira de cada mês, desde Janeiro a Agosto, e era enriquecido com textos didáticos relativos aos instrumentos participantes em cada recital. O ciclo Ecos dos Órgãos é outro evento de muito interesse promovido pela Direcção da Cultura do Centro e que conta com a direcção artística da Associação Musical Pro Organo (AMPO), da qual sou vice-presidente desde Dezembro de 2009. Esta associação, única na península ibérica, lançou recentemente o primeiro volume de um projecto que nós pretendemos que venha a constituir a primeira enciclopédia de órgãos em Portugal. Este projecto Lusitana Organa, do qual cito agora parcialmente o texto introdutório da Profª. Doutora Edite Rocha, presidente da AMPO: “nasceu com o propósito de fazer uma colecção, ou biblioteca, que registe áudio e descritivamente os Órgãos de Portugal. Entre os seus primaciais objectivos contam-se: a promoção do imenso património material constituído pelos instrumentos cada vez em maior número restaurados ou construídos; a incorporação da música nos espaços em que os órgãos se inserem; a documentação, no contexto histórico, dos aspectos técnicos que assegurem o conhecimento da informação narrativa do instrumento; a divulgação da vastíssima literatura musical existente, sobretudo inédita, contida nas múltiplas fontes portuguesas, tanto manuscritas como impressas, e que carecem ainda de dedicada transcrição, interpretação e divulgação.”
Porém o trabalho realizado fica muito aquém do que gostaria pois, devido a questões financeiras e falta de vontade política, a grande maioria dos projetos apresentados nunca chegam a conhecer a luz do dia. Em relação a este ponto já estamos em crise há mais de 20 anos. Tem sido sempre essa a justificação para todas as propostas apresentadas ao longo destas últimas duas décadas. Refiro-me a projetos tais como: a realização de um festival internacional do órgão no distrito de Coimbra utilizando os belíssimos órgãos históricos da região; workshops direccionados para a interpretação do repertório ibérico e outros; concursos de composição de forma a aumentar o património musical contemporâneo para os nossos órgãos ibéricos e simultânea divulgação dos instrumentos junto dos compositores e restante comunidade musical; etc., etc. No entanto, um projecto que considero vital para o desenvolvimento da cultura organística e musical na região de Coimbra prende-se com a construção de um órgão novo e moderno. Já ando a trabalhar nesse projecto há 21 anos mas, estou tão longe de o conseguir agora como há 21 anos atrás. Parece que ninguém quer entender, e muitas vezes até mesmo no meio musical conimbricence, onde há um imenso repertório organístico, coral e orquestral, que não é possível interpretar em todo o distrito de Coimbra devido à ausência de um órgão moderno.
XM – Para além da carreira enquanto instrumentista, tem já um longo percurso efetuado enquanto docente e investigador em várias instituições de ensino superior em Portugal. Estas atividades surgem como complemento à sua carreira profissional, ou, por outro lado, em Portugal o instrumentista tem que realizar outras atividades por razões económico-financeiras?
P.B. – Como já tive oportunidade de referir, considero o meu percurso musical como um todo e, muito sinceramente, não consigo estar muito tempo a realizar a mesma tarefa, preciso de variar, de me dedicar a diversas actividades como tocar, compor, ler, ensinar, etc. Ao nível do ensino gosto muito de trabalhar com grupos tais como turmas, coros, orquestras, diversos grupos instrumentais, etc., e confesso não ter muita paciência para aulas individuais como é o caso das aulas de instrumento. Atualmente, e aos poucos, procuro afastar-me cada vez mais do ensino, principalmente por duas razões: primeiro porque preciso de tempo para mim, para estudar, para compor, para tocar, para a organização de eventos e essencialmente para me dedicar ao doutoramento e, em segundo, porque considero excessiva a prática burocrática inerente ao nosso sistema de ensino. Às vezes parece que o professor perde mais tempo a preencher papeladas do que propriamente com a sua função pedagógica.
XM – Como aparece o “Paulo Bernardino Maestro”? Pode falar-nos um pouco dos projetos que já dirigiu e ainda dirige?
P.B. – A actividade de maestro realiza-me imenso, pessoal e profissionalmente, muito devido à oportunidade de contactar com as mais variadas pessoas e instituições. Recentemente tive o duplo privilégio de dirigir o Coro Sinfónico Lisboa Cantat interpretando uma obra minha, as Trovas de Garcia de Resende à Morte de D. Inês de Castro. Trata-se de um duplo privilégio pois, além de ter uma obra minha interpretada pelo melhor coro amador nacional, tive também a honra de o poder dirigir. Esta experiência foi para mim, sem dúvida alguma, um momento marcante. No entanto, o projeto principal e mais precioso no qual neste momento me encontro envolvido é sem dúvida o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra pois acredito firmemente na importância do canto na educação dos mais pequenos. Com dizia Georg Philipp Telemann: “O canto é o alicerce de toda a música. Aquele que pretende ser compositor deverá cantar nas suas composições. O instrumentista deverá ser um mestre da canção. Por isso, seja facultada às crianças e aos jovens uma formação contínua no canto”. Graças a uma direcção incansável e imensamente dedicada, e também graças ao trabalho muito competente das minhas colaboradoras, a Prof.ª Marta Falcão e a Prof.ª Paula Campos, o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra tem desenvolvido nos últimos anos projectos muito interessantes e de grande qualidade.
Sou apologista de que todas as pessoas merecem e deveriam ter oportunidades de cantar e de fazer música em conjunto e aplaudo sempre de cada vez que se cria, por exemplo, um novo grupo coral. No entanto, e para grande tristeza minha, tenho visto nos últimos anos, mais vezes do que seria desejável, coros com imenso potencial, vontade e muito investimento, reduzidos a umas “modinhas” agradáveis ao ouvido mas que, ao fim ao cabo, não acrescentam nada à formação, à cultura ou ao espírito daqueles que cantam ou naqueles que escutam. Isto, por si só, é uma problemática que mereceria alguma reflexão e seguramente parte da solução passaria por uma melhor formação dos diretores artísticos dos diversos grupos corais mas também, por aqueles que são responsáveis pelas programações culturais de um município ou de uma determinada instituição. A título de exemplo, partilho um pequeno episódio, de entre muitos que já se passaram comigo, que ilustra bem o panorama cultural dos nossos responsáveis político-financeiros: Certa vez, ao tentar “vender” uma missa de Mozart para coro e orquestra, uma vereadora da cultura, de uma cidade da qual não revelarei o nome, perguntou-me se teria que falar com o padre para a celebração da respectiva missa. Ora bem, penso que este breve episódio reflete bem a cultura, ou a falta dela, de muitos que estão responsáveis pela distribuição de dinheiros pelos mais variados agentes da cultura. Toda esta conjuntura acaba por prejudicar, e muito, os coros que procuram realizar um trabalho mais sério pois, quando se faz uma proposta a uma câmara municipal ou alguma outra instituição, como há muita oferta, independentemente da qualidade, estes preferem sempre os que cantam gratuitamente. Naturalmente, quando assim é, não se conseguem as condições necessárias a um trabalho mais sério. Falo nisto pois já tive alguns projetos, alguns de elevado nível, que atualmente se encontram desactivados devido à falta de oportunidade e de apoios. Servem como o exemplo o Ensemble Vocal Adarte e também o Coro de Câmara da Universidade de Coimbra que, entre outros, tinham como objectivos: a interpretação de obras musicais do nosso património histórico, com especial enfoque nos compositores da Sé Catedral de Coimbra, do Mosteiro de Santa Cruz e da Universidade de Coimbra, em interacção e articulação com a investigação musicológica feita no seio da própria Universidade; a promoção de novos compositores; a interpretação de grandes obras do repertório universal; a realização de trabalho regular com especialistas em técnica e interpretação de repertórios específicos; a divulgação através de gravações de qualidade que pudessem entrar nos circuitos internacionais; e a criação de uma estrutura de promoção de cursos (workshops, masterclasses) de técnica vocal, direção, interpretação, composição.
XM – O Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra gravou recentemente um trabalho que já tivemos o prazer de ouvir. Qual foi a recetividade do CD “Alegria” junto do público? Considera que este contribuiu para o nome dos Pequenos Cantores ir ainda mais longe?
P.B. – A publicação deste trabalho revelou-se importante a diversos níveis: em primeiro lugar, permitiu o registo e a divulgação de parte do trabalho que vinha a ser realizado, ao longo dos três anos precedentes à gravação, pelas novas direcções, tanto artística como a direcção propriamente dita e, em segundo lugar, permitiu incluir todo este trabalho numa linha de continuidade e de excelência pelo qual o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra se tem pautado ao longo dos últimos 30 anos. Este é pois o sexto trabalho discográfico do coro. Considero sim, indubitavelmente, que este trabalho contribuiu e continuará a contribuir para uma maior divulgação do coro. O CD foi lançado no Natal de 2010 e desde então tenho tido comentários muito positivos desde maestros, musicólogos, músicos, cantores, investigadores, tanto portugueses como estrangeiros, e, naturalmente, de muitos pais, familiares e outras pessoas.
XM – Enquanto compositor e arranjador, quais são as áreas ou géneros musicais pelos quais sente maior simpatia e proximidade? Compõe regularmente?
P.B. – Enquanto compositor dedico-me quase exclusivamente a duas áreas ou géneros: em primeiro, à música sacra e em segundo, à música tradicional ou de temática popular portuguesa. Estas duas vertentes reflectem muito a minha essência mais profunda. Infelizmente, desde que comecei os meus estudos doutorais em direção na Universidade de Aveiro, não tenho tido muito tempo para a composição.
XM – O Paulo Bernardino para além de Instrumentista, Professor, Investigador, Compositor e Maestro ainda é “Pai”. Como consegue conciliar todas estas “tarefas”?
P.B. – Honestamente não tenho qualquer mérito nesse capítulo. Pessoalmente pergunto-me muitas vezes como a Maria João, a minha mulher, consegue conciliar toda a sua atividade profissonal com as lides da casa e com os cuidados com o Diogo, a Leonor e a Matilde. O mérito é sem qualquer dúvida totalmente dela e também da sua família mais próxima da qual temos tido todo o apoio necessário e mais que necessário. Pessoalmente passo muitos dias e muito tempo fora de casa e acabo por vezes não conseguir acompanhar os pequenos como gostaria. Infelizmente vivemos num país em que, cada vez mais, a família e os seus valores têm cada vez menos importância.
XM – Se fosse político, o que mudaria em Portugal nas áreas que mais diretamente se relacionam com a música?
P.B. – Penso que o nosso problema é mais cultural que político. Temos a mania das grandezas e de começar as coisas pelo telhado. Em Portugal existem centros culturais e outras infra-estruturas do género sem qualquer programação cultural, sem grupos culturais residentes, nomeadamente teatro, música, dança ou outra actividade cultural qualquer, sobretudo porque não existem pessoas especializadas para o efeito. Penso que a minha medida mais importante seria o investimento na educação e na formação das pessoas com uma grande aposta nas crianças. Pensaria a longo prazo. Qual o interesse, por exemplo, de investir anos e anos a fio numa formação ou projecto profissional, em que tenho que requerer continuamente a profissionais de fora, se, quando o dinheiro acabar, não ficar nada para a cidade, município, região ou país. Não será mais inteligente investir nas crianças e na sua formação e esperar que daí mais cedo ou mais tarde floresçam os projetos? Neste capítulo costumo dar sempre o exemplo da Escola de Música de Perosinho. Uma escola numa pequena localidade de Gaia que há cerca de 15 anos começou um percurso com “meia dúzia” de alunos e que atualmente conta com 5 coros e 5 orquestras, uma delas semi-profissional. Ironicamente este género de trabalho não encontra nos nossos políticos o apoio necessário pois, estes estão mais preocupados com projectos que lhes permitam muita visibilidade e que se consigam enquadrar nas suas agendas eleitorais, mesmo que no fim das contas dêem milhares de euros de prejuízo.
XM – Agradecemos a disponibilidade e amabilidade do Paulo Bernardino para nos conceder esta entrevista. Da parte do XpressingMusic fica feito desde já o convite para futuras colaborações no sentido de dar a conhecer melhor o Órgão de Tubos e ainda de contribuir com a sua vasta sapiência na área musical para alguns artigos deste portal.
P.B. – Também eu agradeço, mais uma vez, esta oportunidade única de divulgação do meu trabalho e dos projectos nos quais me encontro a trabalhar e, naturalmente, e com todo o gosto, me coloco à disposição do XpressingMusic para futuras colaborações aos mais diversos níveis. Muito grato pela oportunidade, desejo ao XpressingMusic muitos sucessos e felicidades neste caminho difícil da promoção, divulgação e da informação capaz e válida da actividade musical em Portugal nas suas mais variadas vertentes e expressões.
Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra - ALEGRIA
Steel Away / Poor Littel Jesus
Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra - ALEGRIA
This Little Babe
Capela da Universidade de Coimbra - Integrado no Festival de Música de Coimbra
Paulo Bernardino, Maestro; Orquestra Adarte, Orfeon Académico de Coimbra; Catarina Sereno, Soprano; Ana Rosa Santos, Alto; Luís Toscano, Tenor; Nuno Dias, Baixo;
W. A. Mozart, Missa Brevis in D (KV 194)
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