Sophia. A carreira e o novo single “Sigo o Rumo”.
Sophia falou-nos do seu último single. «“Sigo o rumo” é acima de tudo uma mensagem para todas as pessoas que, como eu, lutam no dia-a-dia para seguir o seu rumo. Vai ficar para sempre marcada, como a primeira música onde dou alma às minhas próprias palavras. Onde falo sem pudor, da luta para que a minha música chegue às pessoas». Nos próximos tempos não está focada nos concertos. Quer sim que este “Sigo o Rumo”... «chegue às pessoas, que elas gostem e partilhem mas, acima de tudo, quero-lhes transmitir uma mensagem, por muito difícil que seja o nosso caminho, não devemos desistir dos nossos sonhos. Por enquanto estou focada na promoção deste single mas os concertos virão a seguir».
Sophia, muito obrigado por este tempo que agora nos dedica. Antes de fazermos uma viagem pela sua carreira, gostaríamos de saber um pouco mais sobre este “Sigo o Rumo”. Como define este single? O que antecipa esta canção?
Eu é que agradeço, o vosso interesse em partilhar a minha história com os vossos leitores. "Sigo o rumo" é acima de tudo uma mensagem para todas as pessoas que, como eu, lutam no dia-a-dia para seguir o seu rumo. Vai ficar para sempre marcada, como a primeira música onde dou alma às minhas próprias palavras. Onde falo sem pudor, da luta para que a minha música chegue às pessoas. Mesmo com todas as dificuldades, o importante é nunca desistir. Este single é o princípio de um caminho que irei percorrer durante este e o próximo ano e que irá terminar num álbum mais maduro que fale das minhas experiências ao longo destes anos na música e não só. No fundo, em tudo o que me transformou naquilo que hoje sou.
Pode apresentar-nos a equipa que participou na gravação deste trabalho?
Esta é a equipa que gravou, produziu, misturou e masterizou este single e a quem agradeço todo o seu empenho. Assim, os músicos foram o Tiago Neto e Pedro Pacheco nos primeiros violinos, Vasco Broco e David Whanon nos segundos violinos, Jorge Teixeira e Maia Kousnetsova na viola, Nuno Abreu e Jeremy Lake no violoncelo, Tiago Machado no piano, Ricardo Pego mais conhecido por Dikk no baixo e Vicky Marques na percussão. Na produção e arranjos musicais esteve o Tiago Machado. Tudo foi gravado no Atlântico Blue Studio pelo Rui Guerreiro. A mistura e a masterização tiveram lugar no estúdio O Pé de Vento por Fernando Nunes e Tiago Machado.
Quando olha para trás, verifica que tem estado presente uma maior maturidade nos trabalhos que agora nos apresenta?
Sem dúvida alguma. Isso acontece naturalmente, o tempo é o grande responsável por me fazer crescer a todos os níveis.
O disco “Pensa Positivo” é um disco com um significado especial para a Sophia?
Claro que sim, foi o princípio de uma carreira a solo. Já na altura sabia das dificuldades que tinha de superar, daí o nome Pensa Positivo. Mesmo sendo num outro registo musical, tem muito de mim, do que vivia e gostava naquela altura da minha vida. Mas realmente o tempo, muda muita coisa, para melhor, penso eu.
O que foi também certamente muito “positivo” foi conseguir rodar esse primeiro disco na estrada, nas primeiras partes do Rui Veloso e do Nuno Guerreiro... Foi também uma oportunidade de crescer enquanto artista?
Foi uma oportunidade única. O poder cantar para o mesmo público destes grandes artistas foi acima de tudo uma grande aprendizagem. Fez-me crescer não só como artista, pois a experiência é uma lição para a vida mas também como pessoa. São momentos que nunca se esquecem, tanto o poder conhecer melhor o Rui Veloso e o Nuno Guerreiro, como o poder cantar para milhares de pessoas que me receberam de braços abertos e com toda a atenção e curiosidade. Muito bom.
Logo em 2003 foi nomeada para melhor voz, na categoria de melhor intérprete individual nos Globos de Ouro. Estava à espera de um reconhecimento tão rápido?
Não, de maneira nenhuma. Fiquei muito surpreendida, grata pela nomeação e reconhecimento.
O «Coca-Cola - Portugal a Cantar» deu-lhe também a oportunidade de mostrar o seu trabalho mais vezes e a um público mais alargado?
Igualmente para milhares de pessoas mas de diferentes formas porque participei durante dois anos. No primeiro ano a cantar as minhas músicas e no segundo integrei o espetáculo "Coca-Cola - Portugal a Cantar" com mais 5 artistas, Miguel Ângelo, Miguel Gameiro, Anabela, Filipe Gonçalves e Sofia Barbosa e isso foi também uma experiência que levo para vida. Foram grandes momentos vividos em palco e fora dele. Éramos uma grande família.
Como surgiu a oportunidade de cantar uma música para a novela “Ilha dos Amores”?
Foi através de um convite do produtor Ménito Ramos, ele já tinha a música, precisava de uma voz que encaixasse e achou, e ainda bem, que a minha fazia sentido.
Trabalhar em 2008 com o João Gil é algo que guarda com carinho no álbum das recordações?
Sim, muito, foi uma experiência/aprendizagem que me fez crescer também. O João Gil é um dos artistas com mais sucessos, uma ótima pessoa e por isso trabalhar com ele foi memorável.
O trabalho “Amor à segunda vista” teve o reconhecimento que esperava? Como caracteriza este disco?
Como tenho um amor tão grande, por esse trabalho, talvez por ter sido o primeiro dentro do género, acho sempre que ficou muito por dizer, por ouvir, por chegar às pessoas. Talvez porque quero sempre mais. "Amor à segunda vista" é o disco que revela o meu amor por um estilo de música, a que dão o nome de Música do Mundo que tinha ficado esquecido, no passado e que graças à maturidade se fez ouvir mais alto. Onde o que é português e tradicional, realmente importa.
Mais uma vez agradecemos estes momentos de partilha com os nossos leitores. Qual é o “rumo” que pretende seguir nos próximos tempos? Há muitos concertos agendados?
Nos próximos tempos quero que este meu rumo chegue às pessoas, que elas gostem e partilhem mas, acima de tudo, quero-lhes transmitir uma mensagem, por muito difícil que seja o nosso caminho, não devemos desistir dos nossos sonhos. Por enquanto estou focada na promoção deste single mas os concertos virão a seguir. Mais uma vez, eu é que agradeço a oportunidade de partilhar a minha vida.
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