Urban Tales. Um regresso com novas sonoridades.
«Os Urban Tales não são neste momento uma banda, mas sim um projeto de uma só pessoa, os músicos que me acompanham não são fixos». É assim que Marcos César define os Urban Tales atualmente. Nesta entrevista o músico falou-nos também das evidentes mudanças de sonoridade e do percurso do projeto até aos dias de hoje. «O passado estará sempre lá. É um passado de que me orgulho muito. Alcançámos coisas bem grandes para uma banda catalogada como rock metal gótico (na altura). O nosso som antigo estará sempre presente. Até porque, quem já ouviu o novo som, diz que há uma essência evidente de Urban Tales, algo que se reconhece como característica da banda».
Marcos César, pode falar-nos um pouco da(s) história(s) deste projeto que nasceu em 2005?
Em 2005 decidi criar este projeto convidando alguns colegas da ETIC - onde estudava produção musical - e fazer algumas músicas. Daí até gravarmos uma demo foram alguns meses. Demo essa que chegou à editora Burning star records e que nos ofereceu um contrato com distribuição mundial. Em 2007 Editámos o primeiro álbum “Diary of a No”, em 2008 o single multimédia ALIVE (hino para a Federação das doenças raras de Portugal) e, em 2011, lançámos pela Compact Records o segundo álbum de originais “Lonelinees still is the friend”. Depois decidi parar para arranjar novas ideias e procurei novas sonoridades e tentei reinventar o som dos Urban Tales, dando assim origem a este novo single “The Name of Love”. De forma muito sucinta é isto.
“The Name of Love” traz-nos uma sonoridade muito distinta daquela que antes apresentaram. Sentiram algum apelo do público neste sentido?
Não, foi apenas o procurar algo com que me identificasse mais musicalmente.
O novo rumo que agora empreendem surge no sentido de abandonar o trabalho feito anteriormente ou, por outro lado, o novo reportório continuará a conviver com os temas dos discos anteriores?
O passado estará sempre lá. É um passado de que me orgulho muito. Alcançámos coisas bem grandes para uma banda catalogada como rock metal gótico (na altura). O nosso som antigo estará sempre presente. Até porque, quem já ouviu o novo som, diz que há uma essência evidente de Urban Tales, algo que se reconhece como característica da banda.
Como funciona o processo de composição neste projeto? Os temas são da autoria do Marcos?
Sim, os temas são todos da minha autoria. O processo de criação começa com a música feita na sua essência por mim, depois delineio o que vou precisar e mediante essa necessidade convido músicos para participarem.
Todos os músicos do projeto Urban Tales têm formação musical?
Os Urban Tales não são neste momento uma banda, mas sim um projeto de uma só pessoa, os músicos que me acompanham não são fixos. Claro que conto com quem trabalhou no novo álbum comigo, mas se não der, chamam-se sempre outros músicos. Muitos deles têm sim formação musical, outros são autodidatas.
As vossas influências musicais são idênticas?
Bastante, neste álbum, as músicas variam bastante umas das outras, daí que os músicos com quem contei foram bastante diferentes de tema para tema e como tal, com diferentes influências e gostos.
“The Name of Love” é somente a ponta de um iceberg maior que emergirá em breve?
Sim é apenas o primeiro single, que serve para afirmar que os Urban Tales estão com uma nova sonoridade. Em breve virão mais coisas.
“Diary of a No” foi distribuído mundialmente pela Burning Star Records. Como surgiu esta oportunidade?
Ouviram umas músicas no myspace e contactaram-nos.
O novo trabalho que aí vem também terá edição e distribuição mundial?
Ainda não sei.
O novo disco terá canções escritas em português?
Sim vai ter umas quantas.
Há algum sonho que seja compartilhado por todos os membros do projeto e que gostassem de concretizar em breve?
Falando por mim, gostava de tocar num festival de verão, tocar nos coliseus, no Meo Arena, enfim dar um concerto num desses espaços simbólicos, acho que seria algo memorável.
Muito obrigado por este tempo que nos dedicaram.
Obrigado eu, e parabéns pelo vosso trabalho.
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