Flak e o último álbum “Nada Escrito”
Arriscando-se a concorrer para o lote de entrevistas mais sucintas do nosso Portal do Conhecimento Musical, esta entrevista mostra que Flak é um músico prático e de “poucas falas”. Tem esperança que os temas que compõe sejam alvo de diferentes interpretações alimentando assim a expectativa que isso as faça perdurar no tempo. «Espero que as minhas canções possam de um modo geral ter várias leituras. Acho que é isso que é interessante e as pode fazer resistir a várias audições». O seu último disco tem como título “Nada Escrito” e é “essencialmente” acústico. Segundo Flak tal acontece «Para não esconder as canções atrás dos arranjos. Queria que as canções valessem por si».
Flak, muito obrigado por nos conceder esta entrevista. Sente que muita coisa mudou no panorama musical português desde os seus tempos de Rádio Macau?
Se contarmos do princípio dos Rádio Macau nos anos 80 do século passado, não foi só em Portugal que mudou. O mundo mudou imenso.
Enquanto músico, em geral, e guitarrista, em particular, quais são as suas principais influências?
A música de uma forma geral. Os livros, os filmes, as conversas com os amigos. Tudo faz parte da nossa formação.
Este disco resulta de canções guardadas ao longo da sua carreira? ... Canções que não “cabiam” noutros projetos?
Não, talvez algumas letras, mas as canções em si foram desenvolvidas durante os últimos anos.
Quais as razões que o levaram a optar por fazer um disco “essencialmente” acústico?
Para não esconder as canções atrás dos arranjos. Queria que as canções valessem por si.
Como tem apresentado este novo disco ao vivo? Quem são os músicos que o acompanham em palco?
A solo ou com banda. Os músicos são os mesmos que participaram no disco, o Ricardo Frutuoso na guitarra o Filipe Valentim nos teclados o Nuno Espírito Santo no baixo e o João Freiras na bateria.
E em estúdio? Com quem contou para produzir, misturar, masterizar...?
Foi tudo feito entre mim e o Ricardo Frutuoso no meu estúdio.
Ao nível da mensagem ou das mensagens, o que pretende transmitir ao público com estas novas canções?
Espero que as minhas canções possam de um modo geral ter várias leituras. Acho que é isso que é interessante e as pode fazer resistir a várias audições.
O disco está em formato físico nas lojas?
Sim.
Para além deste projeto, a solo, tem outros “ativos” neste momento?
De momento não, mas nunca se sabe...
Qual a música que houve habitualmente? Há algum género musical que o fascine de forma mais evidente?
Normalmente oiço música muito diferente conforme os estados de espírito ou a música em que estou a trabalhar num determinado momento. Estou sempre à procura de novos sons.
Muito obrigado por este tempo que nos dedicou. Quais serão os próximos espetáculos em que os nossos leitores o poderão ouvir?
Estarei na Fnac do Chiado e Colombo, em Lisboa, dia 2 de outubro e dia 17 no Sabotage também em Lisboa.
Outras Datas:
- 21 de novembro - Showcase Fnac de Albufeira (Algarve)
- 21 de novembro - Concerto no Bafo de Baco, Loulé (Algarve)
- 22 de novembro - Showcase Fnac de Faro (Algarve)
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