O Guitarrista Chico Martins veio ao XpressingMusic

Chico MartinsChico Martins, conhecido entre os seus pares como alguém com uma sonoridade única, veio passar uma tarde connosco em Anadia. Após uma primeira passagem pela Play Music, onde gentilmente dos permitiram fazer umas fotos, fomos até à sede do XpressingMusic para uma aprazível conversa que aqui reproduzimos. Chico Martins fala-nos do seu percurso de aprendizagem que, para além de um didatismo inicial, passou pelos Conservatórios de Coimbra e de Aveiro. Também estudou na Universidade de Aveiro e, recentemente, obteve um enorme reconhecimento do seu valor e empenho na Berklee College of Music. O seu nome sempre esteve muito ligado ao trabalho desenvolvido com o artista José Cid mas, nesta entrevista ficará claro que o seu mundo como guitarrista e produtor não esteve somente ligado a este ícone da música portuguesa.

A guitarra foi o teu primeiro instrumento?
A guitarra não foi o meu primeiro instrumento. Os meus primeiros instrumentos foram harmónicas, clarinas... aquelas coisas das crianças. Isto porque o meu pai era técnico de vendas, aquilo a que antigamente se chamava o "caixeiro-viajante", da Caius. Antes da Caius Music, a Caius vendia tabacos, alguns instrumentos musicais e alguns artigos como isqueiros e afins. Lembro-me que o meu pai tinha três malas. Uma tinha harmónicas, clarinas... aquilo era uma delícia. Quando ele fazia a ronda dos tabacos, deixava em casa a mala dos instrumentos e já se está a ver... Eu experimentava aquilo tudo (risos). Ele não gostava pois tinha que mostrar o material aos clientes. Ele até tinha um fole para soprar nas harmónicas, portanto estás ver... Às vezes ele chegava com as harmónicas cheias de pão e marmelada (risos). Portanto as minhas primeiras experiências na música foram essas. Tinha eu uns 3 anos. Aos 4 anos, vendo que eu tinha alguma aptidão para a música, o meu pai ofereceu-me um acordeão. Aos 8 anos tive as primeiras aulas particulares de música com uma senhora, pois a realidade era que não havia a oferta de escolas de música que temos hoje. Depois, quando eu tinha 8 anos, deu-me um acordeão que na altura custou uma pequena fortuna, 11 contos. Estamos a falar dos anos 60. Voltando ao acordeão, posso dizer que o meu fascínio pelo instrumento vinha do facto de, apesar de a minha família paterna ser do norte, o ramo da minha família materna era do Algarve, onde nasci. Assim, aquele contexto dos corridinhos e dos acordeonistas exerceu uma grande influência na altura. Eu tinha contacto com um familiar que tocava muito bem acordeão. Mas o acordeão que eu tinha em mente era o de botões e não o de tecla... Portanto quando me foi oferecido o de teclas, fiquei um pouco frustrado. Lá fui tendo as aulas e aos 10 anos é que se dá uma grande mudança e aparece a história da guitarra. Chico MartinsTinha um grande amigo da África do Sul e como os nossos pais eram amigos, quando vinham de férias convivíamos muito. Assim, nas férias, ele trazia-me discos e o meu gosto pela guitarra começou aí. Ouvia Led Zeppelin, James Brown, Jimi Hendrix, que eram coisas que até então não tinha ouvido. É claro que fui pedir uma guitarra ao meu pai obtendo prontamente um "não", argumentando, e com alguma razão, que tinha gasto há pouco tempo aquela pequena fortuna de 11 contos no acordeão. Como o meu pai não me deu a guitarra, arregacei as mangas e fiz uma (risos). Nessa altura eu tinha uns 11 anos e aquela guitarra saiu uma coisa um pouco monstruosa. O meu pai acabou por ter pena de mim e lá me comprou uma guitarra. Comecei por ser um autodidata, embora transpusesse os conhecimentos que já tinha do solfejo para a aprendizagem deste novo instrumento.

E quando é que aparecem os primeiros grupos?
Passei algum tempo a "tirar" músicas, como se dizia na altura. Destruí imensos discos de vinil a pôr as músicas para trás e para a frente e a colocar moedas em cima dos discos. Eu tirava aqueles solos que se ouviam dos Deep Purple. Lembro-me de tocar o Machine Head, dos Deep Purple, todo. Tocava aquilo tudo sempre numa perspetiva de paixão pela música, sem que estivesse no meu horizonte pensar na música como uma via profissional. No entanto, aos 15 anos comecei a ter os primeiros "chamamentos" para fazer parte de grupos musicais. Inicialmente até fui convidado para vocalista e segundo guitarrista. Portanto esta foi a minha primeira abordagem nos grupos.

O virtuosismo não demorou muito a chegar, pois não? Quando começas a integrar grupos numa perspetiva mais séria?
A partir dos 15 anos a coisa tornou-se quase incontrolável. Começaram a aparecer os convites. Fui convidado por uma banda de quem eu era um fã. Falo dos Clã de Coimbra. Não dos Clã do Porto que apareceram uns anos mais tarde e que são conhecidos.

Foi dessa banda que saltaste para a Banda Tribo, que acompanhava o José Cid?
Chico MartinsNão. Depois toquei ainda numa banda que eram os "Teia". Fazíamos muitos bailes de finalistas que era uma coisa muito vulgar na época. Depois é que fui abordado por alguém ligado ao José Cid, o João Paulo, teclista, que me perguntou se não estaria interessado em fazer um teste. O José Cid estava a precisar de um guitarrista... Mas nessa altura, como na minha formação até estava um bocado virado para a arquitetura, tinha inclusivamente pensado em deixar a música, fiquei um pouco reticente. Já tinha visto que era difícil viver da guitarra, embora fosse algo giro. Via que de algum modo o meu pai tinha razão. Via portanto que era melhor continuar com a arquitetura. Logo, aquele contacto/oportunidade para tocar com o José Cid apanhou-me um pouco desprevenido. Já não estava muito virado para a música mas como era o José Cid, um nome sonante, pensei que não tinha nada a perder. E assim foi. A partir daí a história da arquitetura desapareceu do mapa e a minha vida passou a ser a música.

A partir daí tornaste-te um músico profissional? Só tocavas com o José Cid?
Sim, mas ainda dei aulas pois como também tinha formação do Conservatório e isso na altura dava habilitação para lecionar.

Fizeste o conservatório?
Sim, mas o problema é que na altura o curso de guitarra não existia em Portugal. O que havia era o curso livre e isso deixou-me um pouco desgostoso. Na altura ainda se colocou a hipótese de eu fazer outro instrumento como o piano mas não fazia sentido. Eu já tinha alguma estabilidade e estava ativo profissionalmente. Acabei por deixar as coisas assim.

Foste então dando aulas e tocavas com a Banda Tribo que acompanhava na altura o José Cid. Há tempos, quando entrevistávamos o Gonçalo Tavares, falávamos das possíveis razões para que a Banda Tribo não se tivesse afirmado de forma mais evidente... Concordas que o facto de tocarem com um "gigante" da música portuguesa tirava qualquer hipótese da Banda Tribo respirar autonomamente?
Sim, mas era natural. O Zé precisava de uma banda. O Zé é um artista multifacetado e híper-produtivo e acabava por compor também umas coisas para os "miúdos". Eu próprio também compunha umas coisas na altura. É preciso no entanto frisar que eu não sou do tempo da Banda Tribo que foi ao Festival RTP da canção, não sou do tempo da "Padeirinha de Aljubarrota". Eu surjo na Banda Tribo numa fase posterior. De qualquer forma ainda compus algumas coisas para a banda mas penso que nessa altura já estava interiorizado por todos de que aquela era a Banda do José Cid e isso era pacífico pois era uma fonte de rendimento para todos, daí não ter insistido em levar coisas que pudessem criar qualquer tipo de distúrbio. Deixei e deixámos que as coisas evoluíssem naturalmente.

Chico MartinsHouve um interregno na tua participação enquanto músico do José Cid...
Sim. Toquei com o José Cid de 1985 até 1997, altura em que me deixei fascinar pelo mundo da produção. Penso que o Zé na altura não viu isso com bons olhos. Eu expliquei-lhe que queria parar. Confesso que estava um pouco saturado do ambiente musical porque na altura também tinha feito parte de outros projetos. Decidi então ir para a área da produção.

Lembro-me que produziste muita coisa nessa altura. Alguns projetos foram inclusivamente projetados a um nível internacional, como foi o caso dos Anger.
Anger e muitos outros projetos foram lançados por mim nessa altura. Anger foi, se calhar, o que teve mais impacto. Eles ainda chegaram a fazer uma digressão pela Europa. Foi pena eles terem acabado.

Agora que voltas a tocar com o José Cid, quais as principais diferenças que notas? Os palcos são muito diferentes e as condições técnicas também... Por vezes podem até pensar que eram uns heróis para conseguir tirar som do material que havia à disposição na altura...
As condições nos anos 80 eram péssimas. Pelo menos numa fase inicial... os P.A.'s não tocavam (risos) até que se juntou a nós o Vítor Moreira que veio dar uma grande ajuda em termos de som. Mas posso-te dizer que agora, quando regresso novamente ao José Cid, os primeiros espetáculos foram verdadeiramente assustadores. Lembro-me de no passado haver, numa ou outra grande festa, multidões, mas agora foi uma surpresa assustadora. Tocamos em inúmeros palcos sempre com milhares de pessoas a assistir. Os espetáculos estão numa dimensão à qual eu nunca pensei que o Zé tivesse chegado.

Aproveitando o facto de teres estado fora dos palcos e fazeres agora uma reaparição, talvez estejas numa posição privilegiada para nos dares a tua opinião relativamente ao universo musical nacional.
Penso que hoje, com a internet e, nomeadamente o YouTube, cria-se a ilusão de que as coisas são mais fáceis. Mas penso que isto se torna "um pau de dois bicos". Se por um lado tens mais possibilidades de exposição, por outro torna-se mais difícil teres visibilidade porque é muita gente. Isto poderá constituir-se como uma desvantagem para as pessoas que têm verdadeiramente talento porque acabam por ficar diluídas numa multidão. Penso que nestas coisas da arte, tem que se dar prioridade a quem leva as coisas com mais empenho e com mais talento.

Chico MartinsNo teu instrumento, que é a guitarra, e no que a rodeia como amplificação, acessórios, etc... a evolução também é brutal. Concordas?
Sim. Fiz aquele interregno quando estive ligado à produção. Apesar disso tive muitas solicitações para tocar na altura integrado em outros projetos mas recusei. As pessoas não entenderam isso bem na altura. Pensavam que eu me estava a fazer caro. Nessa altura deixei de estudar guitarra. Lembro-me que antes, chegava a estudar 8 horas por dia. Agora quando voltei à guitarra, que era algo que não estava a contar apesar de tocar pontualmente com os amigos em algumas bandas, pensei: "E agora? O que fazer?". Bem lá fui eu pegar na guitarra. E o que é que me aconteceu? Verifiquei que praticamente já não tinha guitarras, não tinha amplificadores, ou seja, tinha um material que era muito reduzido para um espetáculo com a dimensão do do José Cid. Então tive que começar tudo do zero. Como me ficou desde miúdo esta coisa pela construção das guitarras, claro que guardei comigo algum conhecimento, e como sempre tive gosto pelas bricolages... Já agora deixa-me dizer-te isto, pois penso que muita gente não saberá, mas eu, na primeira fase de 85 a 97 toquei com uma guitarra totalmente feita por mim. Praticamente todos os discos foram gravados com essa guitarra. Tirando os pickups, as cravelhas e os potenciómetros, tudo o resto foi construído por mim. Isto, porque eu sempre tive uma visão que chegou a colidir até com o pensamento de muitas pessoas do mundo musical de então e que consistia em querer ter o meu som, a minha voz. Pode até parecer pretensiosismo mas não era. Na altura eu ouvia os meus ídolos, Santana, Jeff Beck, Ritchie Blackmore e eu via que a matemática, a orgânica e aquelas escalas, eram coisas similares mas havia ali uma coisa que os distinguia e isso fascinava-me. A minha preocupação era ter uma sonoridade. Aliás, eu penso que isso se nota por exemplo no "Velho Moinho". Eu hoje ouço o "Velho Moinho" e digo que realmente aquela era a sonoridade que eu queria na época. É claro que poderás encontrar sempre diferenças mas a minha preocupação era ser o "Chico Martins". Hoje não sei se ainda penso tanto assim... Penso em melhorar aquele som que construí se é que isso é possível. Voltando à questão que me colocavas da evolução da tecnologia inerente à guitarra, devo-te dizer que as tentativas que fiz para encontrar essa tal minha nova sonoridade me fizeram curiosamente voltar atrás. Isto é, voltar ao conhecimento que eu tinha de como é que funcionavam as guitarras, como funcionavam os amplificadores... Tive que recorrer a material onde eu via de facto que gostava daquele som. Felizmente hoje temos o ebay, pois assim fiz uma recolha de material antigo com o qual me sentia bem. É claro que faço uma ponte entre a minha sonoridade de outrora com o material que hoje se encontra disponível.

Há pouco falávamos das influências... Quais foram os guitarristas que sempre seguiste mais de perto?
Aos 15 anos já tocava umas coisas de Led Zeppelin, aos 16, 17 lembro-me que tocava quase tudo o que era Deep Purple. Nessa altura temos sempre os nossos ícones, os nossos ídolos...

Chico MartinsÀs vezes ainda os encontras na tua sonoridade?
É claro que encontro. Às vezes até me irrito (risos). "Oh pá, fiz esta frase e não queria fazer isto!". (risos) Felizmente as coisas aconteceram quando deviam ter acontecido porque aos 17 anos tomei consciência de que queria ter uma identidade própria na guitarra. Depois de imitar aquela gente toda, de fazer todos aqueles solos, comecei a construir a minha sonoridade. Mas isto colidiu um bocadinho com algumas pessoas. Recordo-me quando gravei o "Xi Coração"... aquilo foi uma guerra! Queriam que eu tocasse à Mark Knopfler. Ora, eu tinha 24 anos, aqueles alicerces na minha cabeça, o José Cid sempre foi das poucas pessoas que viu isso e me deu carta verde... De repente chego a estúdio e tenho toda uma equipa de produção, pessoas que eu admirava muito, a pedirem-me para tocar à Mark Knopfler. Para mim foi uma deceção. Estou eu com uma guitarra feita por mim, um amplificador feito por encomenda pois na altura a Mesa Boogie tinha que ser feita por encomenda e custava uma fortuna, criei uma sonoridade minha, e de repente tens um produtor a dizer para tocares com a sonoridade do Mark Knopfler. Esta e outras situações, ao longo da minha vida, foram enchendo um copo que acabou por transbordar numa determinada fase. Eu sempre quis ter a minha personalidade enquanto músico.

O facto de teres vivido praticamente toda a vida em Cantanhede, ou mesmo em Portugal, fechou-te algumas portas?
Sim, sim. Vou contar-te uma situação para a qual não estava nada preparado. Numa ocasião, durante uma digressão nos Estados Unidos, tive que ir para estúdio em Boston para gravar, e até fui gravar viola baixo, mas tive ali logo um convite para ficar a trabalhar como músico de sessão. Aquilo era basicamente um grupo de lusodescendentes que aproveitou o facto de estar lá o José Cid para trazer a Demo para Portugal. Faltou o baixista e eu lá fui gravar. Depois também toquei um pouco de guitarra e o que é certo é que surgiu ali logo um convite. Ainda fiz uma tentativa para ficar mas havia também a questão familiar e o meu filho tinha nascido há pouco tempo... Depois, mais tarde, ainda surgiu uma proposta para Atlanta mas aí já como produtor...

E Cantanhede, também te afastou de algumas oportunidades a nível nacional?
Sim. Quando estás fora dos grandes centros, estás distante. Tens que estar em Lisboa, embora o Porto seja um polo de criatividade fantástico, com projetos muito bons. Se calhar até há mais projetos musicais de qualidade no norte. Mas os grandes centros de decisão estavam todos em Lisboa. Mas essa realidade mudou um pouco.

E como produtor?
Como produtor eu entrei em Lisboa. Comecei a fazer as minhas primeiras produções para a Polygram e nessa altura eu sabia como as coisas tinham que funcionar. As produções que fiz em Cantanhede aconteceram depois de fazer muitas outras em Lisboa e de perceber como é que funcionava a máquina. Por exemplo no caso dos Anger, eu já tinha percebido que aquilo não poderiam ser produções de duas ou três "Queimas das Fitas". Eu tive o cuidado de alertar que aquela área musical era de franja, logo a ideia era dar o "pontapé de saída" e tentar o mercado internacional. Daí que logo vimos que as editoras em Lisboa, embora fossem multinacionais, estavam muito pensadas para o mercado interno.

Chico MartinsEstavam pensadas para trazer o que é de fora mas não para projetar o que por cá se fazia...
Exatamente. Por isso é que eu não me acomodei, pois precisava que as produções me dessem retorno financeiro, mas sendo aquele um projeto de nicho..., logo tinha que pensar aqueles trabalhos para os dimensionar a um nível internacional. Eu, quando deixo Lisboa, já tinha inclusivamente trabalhado com várias editoras. Trabalhei com a Norte Sul da Valentim de Carvalho que veio posteriormente a editar esta banda em questão, ou seja, os Anger. Ainda consegui que eles tivessem uma tournée internacional. Faltou-lhes depois saberem agarrar a oportunidade. A esta distância é isto que eu acho sinceramente. Quanto aos Squeeze Theeze Pleeze, tentei metê-los no mercado inglês. Isto antes de eles decidirem ficar pelo mercado nacional. Aqui também penso que se precipitaram pois bastava terem sabido esperar mais um pouco tendo em conta que já tinham conseguido entrar dentro da Sony...

O que dizes hoje aos jovens que querem seguir uma carreira musical?
Acima de tudo, digo para não se iludirem com facilidades. O acesso à internet é algo fantástico, quem me dera ter tido estas ferramentas na minha juventude. O acesso ao conhecimento é imediato. Aproveitem essa parte, mas não se deixem levar pela facilidade desta ilusão. É preciso trabalhar imenso. É preciso espevitar o talento quando há talento. Quando lidamos com arte, temos que ser muito conscientes de que estamos em constante crescimento. O crescimento é um processo do qual temos que estar cientes para que sejamos realistas nas metas a que nos propomos. A rapidez da informação que hoje existe, pode-nos dar a falsa ilusão de que já estamos lá. Sabemos que não é assim. Aproveitem esta velocidade com calma. Sempre fomos um país periférico. Isto até mais ao nível da mentalidade. Mas hoje a tecnologia permite-nos chegar a milhões de pessoas. Não estamos limitados ao público de um país.

E projetos futuros? Tens alguma coisa na gaveta que ainda queiras colocar em prática?
Neste momento quero abraçar o trabalho que estou a fazer com o José Cid. Mas é claro que tenho projetos. Aliás tenho um projeto que comecei timidamente a fazer mas depois tive que interromper devido a um problema que tive com tendinites, não derivadas do facto de tocar guitarra até porque estive muito tempo sem tocar guitarra. Mas nessa altura tinha um projeto a trio. Na altura a ideia era afinar o trio, tocando uns covers mas a ideia era depois trazer material inédito para o projeto. Entretanto apareceu esta oportunidade de tocar com o Zé e as coisas pararam um pouco. No entanto vejo esta paragem no projeto como uma vantagem pois dá-me tempo para pensar.

Chico Martins

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