Massimo Mazzeo… A carreira e o Divino Sospiro…
Massimo Mazzeo já passou pelas mais prestigiadas orquestras de câmara. I Virtuosi di Roma, I Virtuosi di Santa Cecilia, Accademia Strumentale Italiana, Musica Vitae Chamber Orchestra (Suécia), Caput Ensemble de Reykjavik são alguns dos exemplos de formações em que já atuou. O nosso entrevistado é Diplomado pelo Conservatório de Veneza e, numa contínua busca pela perfeição, continuou a estudar viola-d'arco com Bruno Giuranna e Wolfram Christ, e música de câmara e quarteto de cordas com os membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus. Massimo Mazzeo integrou ainda algumas das mais representativas orquestras do panorama musical italiano dirigidas por ilustres maestros, entre os quais se destacam Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlo Maria Giulini, Yuri Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prêtre, Lorin Maazel, Valery Gergiev e tem gravado para as editoras BMG, Erato, Harmonia Mundi France, Deutsche Harmonia Mundi, Nuova Era, Movieplay, Nichion e Dynamic.
XpressingMusic (XM) – Massimo Mazzeo, muito obrigado por nos conceder esta entrevista. Na primeira fase da sua carreira, no domínio da música contemporânea, colaborou com vários artistas... Pode mencionar alguns desses artistas e que contributos e mais-valias lhe trouxeram essas primeiras experiências?
Massimo Mazzeo (MM) – Era ainda estudante, em finais dos anos 80... Na minha cidade havia uma classe de composição de alto nível criada à volta de Luciano Berio e de toda a vanguarda italiana daquela época. Comecei portanto muito jovem a entrar em contacto com esse ambiente através do qual tive a sorte de trabalhar em muito de perto com pensadores absolutos como Luciano Berio, Salvatore Sciarrino, Franco Donatoni e Mauricio Kagel. Estes são os compositores com os quais tive uma relação mais constante ao longo de alguns anos. Sempre me espantou a capacidade que eles tinham para analisar e perceber todas as mutações que iam acontecendo na sociedade daquela época e torná-las razão de reflexão intelectual e, a seguir, artística. O processo deles passava por encontrar uma poética da contemporaneidade, por tornar a experiência artística paralela ao percurso social. A forma de pensar destes artistas era singular mas sempre ligada a uma profunda conexão com a vivência daquele particular momento. Nunca desconectados da sociedade e da vida prática. Esse foi o seu 'segredo' diferenciador, já que muitas vezes é o contrário que acontece tornando os compositores demasiadamente herméticos e desligados do tecido social e intelectual dos tempos em que vivem.
XM – A sua colaboração com Salvatore Accardo e Bruno Canino foi também uma experiência que certamente não esquecerá... Concorda?
MM – Sim, mais uma que vivi ainda muito jovem. É evidente que estas experiências numa fase específica da vida tornam mais claras todas as nossas razões conseguindo dar muitas respostas às questões que é natural ter naquela idade (tinha 21 anos). Com Salvatore Accardo tivemos até uma relação quase de amizade; digo "quase" porque ele era "O Maestro" e eu um menino; mas a humanidade e a vontade de se aproximar aos jovens, era nele uma força muito evidente. Toquei um par de anos em quarteto com ele e com os outros professores que faziam parte do corpo docente da Academia onde eu estudava em Cremona, (Rocco Filippini, Bruno Giuranna e Franco Petracchi). Com Bruno Canino foi mais uma relação profissional embora também motivada pela curiosidade e vontade de trabalhar com jovens de talento que estes grandes músicos sempre demonstraram ao longo da vida. Com ele toquei vários concertos em quarteto com piano. Um homem soberbamente pragmatico diria. Não gostava muito de conversa filosófica mas dava um grande valor ao profissionalismo e à preparação musical e instrumental que, a seguir, cada artista devia colocar ao dispor dos outros durante ensaios e concerto. Tocava qualquer coisa perfeitamente, desde o primeiro ensaio ou até á primeira vista. Para ele não fazia diferencia o palco; podia ser o da Filarmónica de Berlim ou uma cave qualquer, pois a sua atitude era a mesma. Enfim, uma altíssima visão do profissionalismo, de pragmatismo mas também de respeito pela nossa profissão. Foi muito importante perceber estes valores logo desde jovem. Bruno Canino era também um grande jogador de xadrez!
XM – Foi a sua experiência na área da música antiga que o levou a empreender e erguer a orquestra barroca Divino Sospiro em 2004? Chegara a altura de apostar num projeto em nome próprio?
MM – Durante o meu percurso em Itália criei três orquestras, duas temporadas de música e três Festivais de música. Deve ser cromossómico. Não acredito que o papel do músico seja estar em casa à espera de que alguém precise de nós, mas sim o da participação e da intervenção. Quanto ao Divino Sospiro (DS), quando cheguei a Portugal já estava a trabalhar mais a fundo no âmbito da música barroca; lembro-me bem dos encontros com Christopher Hogwood, Jaap Schroeder ou Rinaldo Alessandrini ou vários outros agrupamentos ainda durante os anos 90. Estas experiências determinaram uma fasquia que percebi ser absolutamente fundamental para conseguir resultados satisfatórios. Era imperativo sair de um ensaio, e ainda mais de um concerto, com o orgulho e a clara percepção que se estava a dar um passo decisivo em termos de afirmação e identidade cultural. Os resultados foram evidentes, pois ainda hoje os agrupamentos italianos são absolutamente incontornáveis no mercado da música, incluindo a interpretação historicamente informada. E creio que ainda mais importante é o facto de estes agrupamentos serem claramente identificáveis. É uma questão de caracterização e de uma voz interior completamente assumida e metabolizada. Sempre viajei por causa do meu trabalho. Quando cheguei a Portugal percebi, ou talvez só tivesse tido a sensação, que aqui não havia o tal orgulho nas pessoas com as quais me cruzava, havia muito desencanto. Foi então que surgiu instintivamente o impulso para recriar as sensações que tinha vivido nos anos anteriores e uma vez mais sentir aquele orgulho e partilhá-lo com outros.
XM – Como explica a afirmação da orquestra Divino Sospiro num tão curto espaço de tempo? Como, de forma tão rápida, passaram a ser uma das orquestras de referência em Portugal?
MM – Creio que são muito os factores, não excluindo a sorte. Contudo o resultado do DS tem que ser identificado em três vertentes principais: a organização, a ética profissional exigida aos seus músicos e as colaborações com grandes artistas. Não menos importante poderá ter sido a maneira e a forma como cativámos os nossos interlocutores, através de um entusiasmo e de uma disponibilidade que atualmente são elementos raros. Não digo que não haja entusiasmo no meio das artes, mas falta entusiasmo conjugado com um perfil de ética profissional, organização e princípios estéticos. Estes fatores têm que estar juntos pois apenas um deles não garante o resultado desejado. E há ainda um outro factor que é a determinação do percurso e o objectivo a que nos propomos. Admito que desde o princípio coloquei a fasquia muito alta, ainda mais se considerarmos que não tínhamos nenhuns meios para além da nossa vontade. Acredito muito que na base dos resultados deve haver uma firme decisão moral e ética. O talento, por si só, não é suficiente e pode ser fonte de confusão. O talento deve ser organizado e trabalhado e precisa uma base onde possa assentar. Quis, em primeiro lugar, criar uma orquestra que pudesse dar bons exemplos profissionais e estéticos, fazendo escolhas, tomando decisões, não esperando apenas que as coisas, simplesmente, acontecessem. Cada escolha dentro do DS foi ponderada, desde os músicos convidados, aos programas, ao repertório ou a um determinado modelo de trabalho. É claro que não fizemos 'nada' se comparado com as grandes intituições ou até com agrupamentos estrangeiros da mesma natureza do nosso, mas acredito que o nosso "modelo" serviu para dar um novo impulso em Portugal.
XM – Divino Sospiro já se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais internacionais. Recorda aqueles que tiveram mais impacto e que mais o marcaram?
MM – Recordo e muito bem. Foram exatamente três. O nosso primeiro concerto em França, na Capela do Castelo de Fontainbleau, depois a nossa primeira apresentação no Festival de Ambronay, e por último a nossa ida ao Japão. No primeiro caso, foi a nossa estreia e afirmação num festival internacional e para mais num local especial, onde no séc. XVIII tocava o grande Couperin com os seus músicos. Em Ambronay, cujo festival é, de facto, "mítico" para quem desenvolva uma carreira no âmbito da música barroca foi um grande ponto de partida, estávamos daquele modo a entrar no círculo das orquestras barrocas que merecem atenção. O público, após o concerto, distinguiu-nos com 15 minutos de aplausos. Considerando que em Ambronay aparecem todos os melhores agrupamentos do mundo poderão imaginar a nossa sensação. E depois dessa primeira apresentação voltámos a ser convidados mais duas vezes. A mesma coisa se passou em Tóquio com a diferença que para uma orquestra desconhecida é muito difícil apresentar-se naquele país. Os japoneses são um público muito ligado à idolatria do "star system". O DS participou num festival onde, uma vez mais, estavam incluídos vários dos melhores agrupamentos do mundo e depois do nosso concerto com uma calorosa ovação de pé, com o público a 'reclamar' encores, tivemos também que prometer a realização de uma gravação para o mercado japonês, o que veio a acontecer e até a ganhar prémios no mercado asiático. Fui marcado por aquele momento que vivemos. A orquestra tinha cerca de dois anos de existência. Muito cedo para estar naquele plano. Muito empolgante, emocionante e talvez perigoso...
XM – Já dirigiu orquestras em prestigiados festivais e em salas emblemáticas. Como exemplo podemos falar do Festivals Geistlicher Musik de Bozen, o Auditório Nacional de Espanha, em Madrid, e o Centro Cultural de Belém arrecadando demostrações de exaltação do público e da crítica. Por tudo isto, pensa que a sua estreia como Maestro à frente da Orquestra Gulbenkian que irá ocorrer em outubro de 2014 por convite da Fundação Calouste Gulbenkian, será a consequência natural de tanto trabalho com qualidade?
MM – Francamente não posso ver outra. Nestes últimos anos a Fundação Calouste Gulbenkian esteve a seguir com muita atenção o que acontece no território das artes e dos artistas de Portugal. O diretor da Gulbenkian Música assistiu regularmente aos nossos concertos desde que chegou a Portugal. Este convite que agora me dirigiu tem que ser consequência da sua análise do meu trabalho e do DS. Admito que já tinha sido convidado informalmente no ano passado, mas tinha recusado essa primeira abordagem. Tenho um imenso respeito pelo papel da Fundação, tenho imenso respeito pelos seus músicos, coralistas e maestros. A temporada Gulbenkian trás a Portugal o que de melhor existe no nosso meio. Tive que pensar um pouco antes considerar aceitar este convite. É com este sentimento que me aproximo da data em que poderei colaborar e fazer música num ambiente tão rico e inspirador.
XM – Sabemos que a dedicação que impõe ao longo do seu percurso interpretativo consiste numa busca constante de um "estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão historicamente informada e uma atitude que olha para a essência da música, transcendendo posições preconcebidas". Como empreende esta busca? O que procura de forma tão intensa e séria?
MM – A primeira reflexão prende-se com a consciência que tenho enquanto homem do séc. XXI, mesmo que trabalhando no âmbito da interpretação historicamente informada. É importante distinguir as mensagens que queremos passar. Uma coisa é o trabalho de pesquisa, o necessário conhecimento, outra, é a possibilidade de aplicar esse conhecimento no contexto em que operamos. Nunca poderemos ser 100% fiéis, nunca poderemos pensar ou ter a estética semelhante à dos homens e mulheres do séc. XVIII. O denominado movimento da interpretação historicamente informada é em si uma adaptação muito aproximativa à realidade daqueles tempos, pois muitas são as características que por necessidade ou pragmatismo, tivemos que deixar de lado. É claro que o fizemos conscientemente sabendo "a priori" todas as informações relevantes. As mais-valias deste movimento são hoje em dia evidentes, tendo influenciado fortemente o mundo da interpretação também em âmbitos sinfónicos, mais precisamente pelo facto de os princípios serem o fundamento que permitem transferir o conhecimento para qualquer âmbito. Ficar fechado na nossa própria ilusão é uma atitude "elitista" no sentido negativo do termo. Conta mais saber investigar aquilo que é relevante dentro dos tratados antigos assim como ter um forte sentido de cultura histórica, geográfica e social. Os processos artísticos são influenciados de forma determinante por acontecimentos sociais, pela posição geográfica, pela necessidade, pelas mudanças históricas, pelas tradições e ligações com ambientes multifacetados. Neste sentido, o percurso de vida de cada compositor do qual vou abordando a obra, é realmente a fonte da qual tento beber o mais possível, para me sentir em osmose com ele. Não é fácil e nunca se consegue em absoluto, mas é um processo que considero necessário.
XM – As interpretações das Sinfonias nº 4, nº 1 e da "Canção da Terra" de Gustav Mahler à frente do Mahler Ensemble são consideradas por si o alcançar de parte desse objetivo que persegue?
MM – A vida de Mahler é completamente determinante para tudo o que ele transfere a nível psicológico na sua música. A juventude passada numa terra Boémia onde transitavam populos e exercitos determinando uma memória que será recorrente na música dele, o sentido de ligação à terra e à natureza, a consciência de estar inserido num momento histórico muito vivo mas ao mesmo tempo muito complicado em termos sociais durante a sua estadia em Viena, as peripécias da sua vida pessoal, a saúde... tudo compõe um quadro de grande complexidade que encontra na música o eixo poderoso e sumptuoso, gritante e extático. Considero Mahler um grande representante do classicismo Vienense, com todas as suas contradições e maravilhas, embora cem anos depois do estilo clássico e inserido no espaço do romantismo e do pós-romantismo. Por isso, creio que deve ser interpretado considerando aquela tradição que desde Haydn percorreu a cultura europeia, passando por Beethoven, Schubert, Bruckner ou mesmo Mozart, ou Brahms que não sendo Vienenses passaram em Viena a parte mais significativa da vida e da maturidade.
A visão apocalíptica do futuro do mundo está sempre presente mas tudo acaba dentro dum grande lado humano. O mundo de Mahler é assim feito de desespero, entendido como perda absoluta da esperança de poder mudar alguma coisa na corrupta sociedade austríaca ou de extrema moralidade kantiana que impõe um determinado tipo de comportamento e acção pratica mesmo quando somos convencidos não haverá resultado e considerando tudo o que está a acontecer de mal será só um momento transitório.
A partir deste factores nasce a figura idealizada por Mahler duma espécie de burguês democrático e inibido, paralisado, céptico e entusiasta, bom de uma bondade inútil, pesquisador racionalista implacável, mas com um pé à beira dum abismo feito de misticismo, aquele tipo de intelectual que caracteriza a maior parte da literatura pré-expressionista e naturalista alemã. Considero tudo isto muito atual ainda hoje em dia.
XM – Tem colaborado regularmente com o Centro Cultural de Belém, Fundação Calouste Gulbenkian, Companhia Nacional de Bailado entre outras Instituições de relevo artístico-cultural do nosso país. Em que têm consistido estas colaborações?
MM – O que mais prezo nestas colaborações é o lado imaginativo e a capacidade de olhar para além do dia de hoje, fazendo projectos estruturados com alguma perspectiva. Acredito que é fundamental poder idealizar percursos susceptíveis de desenvolvimento. Com o CCB fizemos este tipo de raciocínio desde o princípio, criando vários projectos que podiam ser realizados ao longo do tempo e, às vezes, independentemente de um único intérprete. Assim vários projectos que foram contextualizados durante a colaboração entre DS e CCB foram realizados quer com a participação do DS, quer com a de outras orquestras. A verdade é que a década passada poderá ser lembrada como um momento de absoluto "estado de graça" para a história do CCB e em geral da cultura musical, e não só, em Lisboa. O mesmo se verifica na colaboração muito inspirada que estamos a ter com a Fundação Gulbenkian onde criámos várias linhas de programação dedicadas, por exemplo, ao Te Deum na véspera de São Silvestre, à música portuguesa do séc. XVIII, ou ainda à integral das óperas de Claudio Monteverdi. Com a CNB o desafio foi proporcionar a fonte sonora mais fidedigna em produções ligadas à música de Gluck, Mozart ou à música e história de Portugal dos séculos XVI e XVII, como foi o caso de "Perda Preciosa". O denominador comum é, em todo o caso, a vontade de termos sempre um plano amplo do ponto de vista intelectual e estrutural, criado com empenho, imaginação e participação. O público parece perceber esta intenção, e o facto de haver um raciocínio subjacente e segue os nossos concertos com paixão, reconhecendo-se naquilo que somos e fazemos.
XM – Mais uma vez agradecemos amabilidade demonstrada para com o XpressingMusic. Para terminar, gostaríamos de o felicitar pela função de diretor do "Centro de estudos musicais setecentistas de Portugal" e perguntar qual o trabalho que pretende desenvolver neste. É mais um desafio?
MM – É "o" desafio dos próximos anos. O que foi feito no passado continua a ser uma razão de grande orgulho e alegria. Mas é preciso que a experiência feita seja um impulso para poder imaginar um futuro onde possamos dar uma ainda maior contribuição para o ambiente cultural do país. Com a devida humildade o Divino Sospiro propõe-se contribuir para criar um ambiente mais estimulante na cultura de Portugal. O Centro de estudos é assim um projecto muito ambicioso; não sei (nunca sei) quanto do projeto ideal e original será possível realizar, mas devo agradecer desde já à Parques de Sintra-Monte da Lua e ao Professor António Lamas pelo entusiasmo e apoio com os quais têm abraçado este novo desafio. O CEMSP pretende desenvolver várias áreas, da investigação à sensibilização e à interpretação, tentando dar-lhes o seu contributo e tornando-as mais comunicantes. Já recuperámos o famoso pianoforte "Clementi" que no passado mês de Março regressou como a estrela da temporada de música organizada pelo CEMSP no Palácio de Queluz. Ao mesmo tempo estamos a reconstituir o importante arquivo musical deste Palácio, constituído pelas importantes Serenatas que foram encomendadas durante o séc. XVIII para serem apresentadas em Queluz. Estas Serenatas serão recuperadas, uma por ano, e apresentadas em edição crítica, concertos e gravação. Ao mesmo tempo o projecto de sensibilização tenciona tornar accessível a experiência musical e a vivência dos Palácios tutelados pela PSML a um público vasto e abrangente a todas as faixas etárias. E não terminará por aí pois a colaboração com a PSML está a tornar-se uma verdadeira "caixa de surpresas", que considero muito agradáveis.
Agradeço muito à XpressingMusic pela possibilidade de falar um pouco do meu trabalho e das minhas esperanças. Desejo a todos Saúde e as maiores satisfações.
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