Helena Pedro e Ana Moitinho falam-nos da Radar dos Sons e dos projetos que abraçam...
As nossas convidadas vêm ao XpressingMusic partilhar um pouco da história da empresa Radar dos Sons que conta com inúmeros pontos altos no seu portfólio de representações e produções.
Os projetos que representam credibilizam a empresa e mostram também a capacidade que Helena Pedro e Ana Moitinho têm para liderar, numa área que tão bem conhecem e dominam.
A Radar dos Sons representa artistas como Susana Félix, Mafalda Veiga, Hélder Moutinho, Aldina Duarte e Capicua. Também projetos como "Algodão", "Homens da Luta", "Orelha Negra", "Lena D'agua & Ronck'N'Roll Station", "Ciclo Preparatório", "Macacos do Chinês" e "Os Dias de Raiva" fazem parte do vasto portfólio das nossas entrevistadas.
XpressingMusic (XM) – Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer à Helena Pedro e à Ana Moitinho terem aceitado este convite do XpressingMusic. Podemos começar com uma questão relacionada com a origem e a história da empresa Radar dos Sons. Quando é que teve início o vosso projeto? Quais os objetivos iniciais da Radar dos Sons?
Helena Pedro e Ana Moitinho (H.P./A.M.) – Nós é que agradecemos o convite e o facto do XpressingMusic estar atenta ao nosso trabalho. A origem da Radar dos Sons está implícita à necessidade de seguirmos um caminho que é o nosso, aquele em que acreditamos. Nunca foi pela ambição de termos uma empresa nossa, dado que aquelas em que trabalhámos eram como se fossem nossas também, isto claro, enquanto havia um caminho que traçávamos em comum, em equipa. Quando essa capacidade de construir e trabalhar em equipa deixa de existir, é-nos de todo impossível permanecer num projeto.
A Radar dos Sons tem início em Janeiro de 2010, já com o País a sofrer as consequências da crise (fabricada ou não, é uma realidade), vindo a refletir-se de uma forma ímpar na área cultural. Os objetivos iniciais, sabemos hoje que, dada a mudança abrupta a que tudo foi sujeito, eram um sonho lindo. Ao longo destes quatro anos tornou-se imperativo estar atento a tanta mudança e saber adaptar-nos, não desvalorizando o nosso trabalho e o dos artistas que representamos e fazendo um esforço cada vez maior para manter a qualidade dos serviços que prestamos, com a paixão que é comum a todos com quem trabalhamos.
XM – Olhando para o vosso portfólio de artistas e grupos ficamos com a ideia que, de tão grande e diversificado, se torna por vezes difícil de gerir... Como fazem esta gestão? Os projetos estão divididos entre a Helena e a Ana? Há mais elementos na vossa equipa?
H.P./A.M. – Esta gestão só se torna possível pelo facto de uma boa parte dos artistas e grupos que representamos terem "manager", não sendo o mesmo alienado da agência e sendo definidas estratégias de trabalho entre todas as partes. Nos casos em que os artistas são os seus próprios "managers", tentamos dar-lhes todo o apoio essencial para levar a bom porto os objetivos definidos e que se refletirão no nosso trabalho de agenciamento de forma positiva.
O único "management" que a Radar dos Sons assume é o de Mafalda Veiga, a quem estamos ligadas há muitos anos (e que está connosco desde o principio desta aventura que é a Radar dos Sons, dando-nos um enorme apoio), embora consideremos que se trata de um trabalho partilhado, pois entendemos ser esta a única forma de existir caminho.
Há um ou outro caso em que temos o trabalho dividido, mas de uma forma geral gerimos as duas, quase sempre em sintonia, mas de quando em quando num positivo confronto de ideias e opiniões.
Na nossa equipa de trabalho, contamos com o apoio incondicional da Joana Lima Rocha, com quem temos uma avença para trabalhar as "newsletters", o site e toda a parte gráfica de comunicação da Radar dos Sons, recorrendo a outros serviços seus caso a caso, como por exemplo o de fotógrafa.
Depois, contamos com as equipas de cada artista ou grupo; os técnicos de som, de luz, os roadies, os "runners", os "road managers" que se tornam reais parceiros com quem vamos percorrendo a nossa estrada (risos) ...
XM – Aldina Duarte e Hélder Moutinho são nomes que se impuseram no vasto mundo do fado e dos fadistas. Como surgiu a possibilidade de trabalharem com estes dois artistas?
H.P./A.M. – Com a Aldina Duarte, há uns anos que prevíamos, não sabendo, que um dia havíamos de trabalhar juntas. Sempre a admirámos como fadista (o seu percurso no Fado é ímpar) e mulher. É efetivamente a "voz inteligente" pela sua singular capacidade de interpretar e a sua escrita para Fado partilha da mesma singularidade. Depois, há toda uma força e paixão que (como refere Jorge Silva Melo no texto que escreveu para os concertos "O que nunca direi", que festejam os 20 anos de carreira de Aldina Duarte e cuja estreia terá lugar no grande auditório da Culturgest nos dias 7 e 8 de Março), ao ouvi-la "conquistamos o xaile, o cravo, a rua, o passeio, o dia livre, conquistamos a vida".
Aldina Duarte contactou-nos em pleno Verão de 2012 e desde então que temos o privilégio de a representar para efeitos de concertos.
O Helder Moutinho foi uma surpresa quando nos contactou no sentido de o representarmos, a nível de agenciamento, visto também ele ter uma agência de espetáculos. Mas ele queria ter uma estrutura independente que tratasse dos seus concertos. Nós achámos que fazia sentido e como gostamos muito dele e do seu trabalho, nem hesitámos. Ainda nos lembramos do momento espontâneo em que tudo aconteceu num simpático almoço, numa tasca que existia aqui perto do escritório.
E para nós é muito especial podermos trabalhar a área do Fado com dois excelentes e singulares intérpretes e autores.
XM – Os Algodão fazem uma aposta clara na proximidade com o público almejando assim uma cumplicidade singular com o mesmo... São estas as características que mais vos fascinaram, ou fascinam, e vos levaram a investir neste projeto?
H.P./A.M. – O Carlos Nobre é, para nós, um dos grandes artistas nacionais. Temos um enorme respeito e admiração pelo seu trabalho. No Algodão, torna-se ainda mais transparente e à flor da pele a sua escrita; uma linguagem direta "de olhos nos olhos e microfone no coração" (titulo atribuído ao seu novo espetáculo). Fascina-nos esta coragem de enfrentar o público a nu, despido "do barulho das luzes". Algodão ao vivo é uma experiência que fica e gostávamos muito que o País estivesse culturalmente e socialmente preparado para o receber.
XM – O sucesso da Radar dos Sons advém da diversidade de projetos que representam?
H.P./A.M. – (risos) Lembrámo-nos que um dia o Pedro dos Batida, numa reunião que tivemos, nos disse que o catálogo da Radar dos Sons era esquizofrénico. Mais do que diversificado, achamos que a definição do Pedro é perfeita. O sucesso, talvez advenha daí, mas que é preciso alguma dose de esquizofrenia... não tenhamos dúvidas (risos) ...
No entanto, a credibilidade de cada projeto é deveras importante, bem como o facto de nos identificarmos, de uma forma ou de outra, com cada um deles.
XM – 2014 é o ano que traz o álbum "Sereia Louca" de Capicua. Vai ser um ano intenso para este projeto? Há muitos espetáculos na calha para apresentar este novo trabalho?
H.P./A.M. – Embora não o sendo, 2014 vai ser um ano CAPICUA (risos) ... É o nosso mais recente desafio desde há pouco mais de um mês e em breve revelaremos o que estamos a preparar para este ano. O álbum "Sereia Louca" será editado em Março e o novo espetáculo irá para a estrada já no início de Abril. Até lá, o single de apresentação com o mesmo nome já roda nas rádios. A Capicua conquistou-nos de imediato pelo carisma, a escrita, a interpretação. Quase que adivinhamos tudo o que está para vir, no hip hop e não só.
XM – Podem falar-nos um pouco do projeto Ciclo Preparatório?
H.P./A.M. – O Ciclo Preparatório é uma banda muito jovem, em início de carreira. Ao seu estilo coral, pop especial, rural-chique, delicodoce, tem vindo a conquistar público. O tema "A volta ao Mundo com Lena d'Água" tem estado no top da Antena 3 desde edição do primeiro álbum pela Optimus Discos em 2013. O seu management, Azul de Tróia e o produtor Pedro de Tróia, são elementos essenciais no trabalho do grupo e é nesse coletivo que deverão ser depositadas as expetativas do futuro.
XM – O clima político-social que vivemos é propício ao aparecimento de bandas como "Os Homens da Luta"? Consideram que eles surgiram no momento certo? Sentem que o público valoriza a mensagem que nos deixam?
H.P./A.M. – Os Homens da Luta, na pessoa do Jel (Nuno Duarte) vieram ter connosco (teria a Radar dos Sons uns dois meses), quando sentiram a necessidade de profissionalizar o espetáculo e de o apresentar um pouco por todo o País, ao estilo de uma dinamização cultural. O projeto Homens da Luta foi-nos explicado, acompanhado de um" power point", estando logo à partida definido que a sua duração seria de dois anos.
Apesar dos avisos vários sobre a "loucura" do Jel (aquelas coisas que se dizem e às quais não se deve dar ouvidos), a sua convicção e entusiasmo era tamanha que no final da reunião já nos sentíamos também as mulheres da luta (risos). E foi muito gratificante a colaboração com o Jel, pois não há trabalhador como ele; para o Jel não há impossíveis e para quem está com ele também não pode haver.
Os Homens da Luta acabaram por estar em "dinamização cultural" durante 3 anos e sem dúvida que, quando surgiram com espetáculo ao vivo, em 2009/2010 foi no momento oportuno. As canções (originais e versões com novas letras) dos Homens da Luta faziam adivinhar o que viria a acontecer em Portugal a nível político, económico, social, cultural... eram alertas com o humor dos Homens da Luta. As pessoas divertiam-se, mas poucos deram efetivamente ouvidos à mensagem que se transmitia e de, repente, quando os portugueses começaram a ter que apertar verdadeiramente o cinto, projetaram nos Homens da Luta os seus salvadores, exigindo que lutassem pelos seus direitos; os dois anos de "dinamização cultural" já tinham passado a três e com tanta gente nova a aparecer na luta, foi o momento da retirada.
Resumindo, os Homens da Luta surgiram, sem dúvida, no momento certo, mas até hoje temos sérias dúvidas que o público tenha valorizado a sua mensagem (pelo menos o grande público, não o que já acompanhava Neto & Falâncio no programa de televisão "Vai Tudo Abaixo").
XM – Lena D'Água volta aos palcos com o projeto Lena D'Água e os Rock & Roll Station. O que podem esperar os fãs de Lena D'Água para além dos antigos temas cantados nos anos 80? Esta formação traz-nos novos temas originais?
H.P./A.M. – Este é um regresso às grandes canções celebrizadas por Lena d'Água, mas num registo que remonta às suas origens na música: o rock. A Lena a cantar tão bem como na época em que registou pela primeira vez as canções, acompanhada por um trio sonoro de peso: João Guincho (guitarras) e Paulo Franco (baixo) dos Dapunksportif e Pedro Cação (bateria). Assim, à partida, pode soar estranho tanto aos fãs de Lena d'Água, como dos Dapunksportif, mas pelos concertos já realizados, o que podemos dizer é que é muito bom ouvir as canções da Lena e a sua voz tão característica, acompanhada por um verdadeiro trio de rock.
O público pode esperar uma boa noite de rock, num palco partilhado por duas gerações cheias de energia, o que é fantástico.
Lena d'Água & Rock'n'Roll Station já tem um disco gravado que está a ser misturado para edição em breve. Até lá, uma das músicas (não podemos revelar qual) vai entrar na novela "Beijo do Escorpião" da TVI e estamos a agendar concertos que anunciaremos oportunamente.
XM – Mafalda Veiga e Susana Félix transmitem ao público, em geral, a ideia de que fazem caminhos muito próprios... O espaço de ação para profissionais como a Helena e a Ana fica mais limitado? Como caracterizam a carreira destas duas artistas?
H.P./A.M. – Como já devem ter percebido, existe um envolvimento profissional com a Mafalda Veiga como não temos com outros artistas, dado os anos que nos unem e também pela forma como nos deixa intervir no seu trabalho. É uma extraordinária escritora de canções, das que se transformam nas próprias histórias de quem as ouve, e é essa capacidade de as contar que a liga de uma forma única ao público.
Se há percurso que é feito pelo valor de um trabalho e pela forma como este afeta o público é o de Mafalda Veiga; é maravilhoso observarmos e sentirmos ao longo de anos de estrada o público que assiste aos seus concertos; o que já conhecemos há 15 anos, há 10 anos, há 5 anos, há 1 ano e que voltam, depois, juntos (risos) ...
Há muita verdade em tudo o que a Mafalda escreve, seja letra, seja música, mesmo quando se aventura por caminhos menos conhecidos (como foi a digressão/disco Zoom, que adorámos produzir e que contava com uma componente cénica e de luz, brilhantes, da responsabilidade de Ricardo Alevizos e de Cádia Silva).
Pelo exposto e por tanto mais, a Mafalda Veiga tem um caminho próprio e bonito e é um imenso prazer partir com ela para cada novo trabalho. Este inicio de 2014 está a ser tão bom, porque o começámos da melhor maneira: dois concertos de Mafalda Veiga esgotados no grande auditório do CCB, nos passados dias 9 e 10 de Janeiro. Trata-se do seu novo espetáculo acústico que só está a ser apresentado em salas (sempre esgotadas) e chama-se "Todas as palavras tocam", porque as palavras de cada canção ficam mais à superfície, mais visíveis, capazes de ser tocadas e de tocar, nesse caminho único, tão misteriosamente evocativo e extraordinário, que é a música.
A Susana Félix tem, obviamente, um caminho seu, muito próprio, com um reportório de melodias e letras cantadas de norte a sul do País.
Trabalhámos os concertos de Susana Félix, noutra agência, aquando da edição dos seus primeiro e segundo disco, no início de uma carreira de imenso sucesso, cuja gestão não foi da nossa responsabilidade (nesses anos, apenas vendíamos e organizávamos os concertos).
Contudo, passados quinze anos, voltamos a encontrar-nos para comemorar as suas canções com um novo espetáculo, entretanto preparado e já apresentado no passado dia 17 de Janeiro em Santo André (Sines), "Fora de Formato".
Estamos a agendar concertos em teatros e ao ar livre, mas a gestão de carreira é da responsabilidade da própria Susana.
Em "Fora de Formato", Susana Félix partilha o palco com Bruno Vasconcelos (guitarra, baixo e teclas), João Cabrita (guitarra, baixo, teclas e saxofone) e Jaume Pradas (bateria, percussões, guitarra e voz).
XM – Para além de todos estes projetos de que temos vindo a falar, a Radar dos Sons ainda se ocupa da carreira dos "Orelha Negra", "Macacos do Chinês" e dos "Os dias de Raiva". Podem falar-nos um pouco destes três projetos e daquilo que podemos esperar deles neste ano de 2014?
H.P./A.M. – Convém esclarecer que a Radar dos Sons não se ocupa da carreira dos referidos grupos. Fazemos o seu agenciamento e cada um deles é um caso específico, ou seja: Orelha Negra tem gestão de carreira feita pelos próprios músicos, acompanhada por todo o apoio que nos seja solicitado; Macacos do Chinês tem management próprio, a cargo da Ana Borges; Os Dias de Raiva, como projeto pontual, não tem propriamente gestão de carreira; podemos dizer que se trata de um encontro de amigos ocasional, sendo que nós fazemos parte dos amigos (risos) ...
O que se pode esperar para 2014?
Orelha Negra – para além dos concertos já confirmados e os que estamos a negociar, este será um ano de mais recolhimento para a preparação de um novo disco, de um novo espetáculo e algumas surpresas à maneira dos Orelha Negra que não podemos revelar (risos) ...
Macacos do Chinês – sabemos que preparam coisas boas, mas só vamos ter mais notícias quando reunirmos com eles na próxima semana. Certo é que estão disponíveis para concertos contagiantes.
Os Dias de Raiva – que haja um dia em que o Carlão (Carlos Nobre), o Fred (Orelha Negra), o Nuno Espírito Santo (Tara Perdida), João Guincho (Dapunksportif) e Paulo Franco (Dapunksportif) se possam reunir e dar um grande concerto de hardcore, tal como aconteceu na Semana Académica de Faro em 2013 (risos) ...
XM – A crise de que todos falam no dia-a-dia está a refletir-se no mundo do espetáculo de forma muito marcante?
H.P./A.M. – Para não nos alongarmos muito, de alguma forma já respondemos a esta questão logo no inicio da entrevista, mas sim, claro.
XM – Sentem que houve uma grande evolução no mundo do espetáculo dos anos 80/90 até ao momento que vivemos? O que está melhor? Há algo que tenha piorado?
H.P./A.M. – Esta pergunta, tal como a anterior, exigiria mais umas horas de entrevista, mas muito resumidamente, podemos orgulhar-nos de fazer parte de uma geração que batalhou muito (foi mesmo uma luta de porta estandarte) para que as condições de trabalho nos concertos fossem as adequadas. E conseguimos!
Infelizmente e agora com a desculpa da crise, por vezes menosprezam-se questões essenciais ao seu bom funcionamento e que pode implicar uma regressão das condições de trabalho.
Por este lado, podemos dizer que há tendência para uma regressão, mas efetivamente temos à nossa disposição meios técnicos e logísticos de qualidade muito superior aos que existiam nos anos 80/90; só temos que fazer uso deles e não ceder a facilitismos.
XM – Mais uma vez agradecemos a vossa amabilidade. Para terminar, gostaríamos de vos pedir que dissessem aos nossos leitores e seguidores qual a melhor forma de vos contactar... Estão recetivas à possibilidade de trabalharem com mais bandas e artistas?
H.P./A.M. – Não há o que agradecer até porque não fomos muito céleres a responder a esta entrevista (sorrisos). Trabalhar com mais bandas e/ou artistas é sempre uma possibilidade, mas neste momento temos muito a quem nos dedicar e qualquer decisão nesse sentido implicará ponderação. Quase todos os dias recebemos contactos de novos projetos que procuram agenciamento ou "management" e, na verdade, torna-se mesmo difícil responder a todos eles atempadamente.
Contactar-nos é muito simples, pois os nossos números de telefone são públicos. Assim, para um contacto mais pessoal pode ser por telefone: Ana Moitinho – 918 214 864; Helena Pedro – 968 618 117. Depois, existem os e-mails: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. e Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. Mais informações em: www.radardossons.com e https://www.facebook.com/Radardossons.
Estando a finalizar esta entrevista, apercebemo-nos com maior clareza de que uma das características da Radar dos Sons é que as relações de trabalho com os artistas surgem naturalmente, quando é o momento e gostamos que assim seja (risos) ...
Vivemos muito com o coração, mas cada concerto que agendamos está cheio de razão.
Obrigada XpressingMusic e continuação de bom trabalho.
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