Novo álbum de Cecilia Bartoli chega a 13 de outubro.
O disco, intitulado "St. Petersburg", inclui gravações inéditas escondidas, até agora, no arquivo Mariinsky, em São Petersburgo, na Rússia. São 11 músicas que se encontravam perdidas há mais de 200 anos e que Bartoli registou agora.
«A cantora lírica mezzo-soprano celebra neste trabalho uma época dourada para a ópera na Rússia, quando três imperatrizes, entre 1730 e 1796, voltaram-se para a Europa, e em concreto para Itália, para enriquecer a vida cultural na Rússia. Estas três mulheres – Anna Ioannovna, Elizaveta Petrovna e Catherine II – provaram ser politicamente vanguardistas e musicalmente aventureiras, como revela agora Cecilia Bartoli. "St. Petersburg" celebra não apenas estas três mulheres mas é também uma homenagem aos compositores de então do regime político russo: Francesco Araia (1735-59), Hermann Friedrich Raupach (1759-61), Vincenzo Manfredini (1761-63) e Domenico Cimarosa (1787-91). No disco, a soprano italiana explora a música de Agostino Steffani juntando-se a I Barocchisti e Diego Fasolis, com quem trabalhou nos seus dois últimos álbuns.
Ao longo das últimas duas décadas, Cecilia Bartoli tornou-se, incontestavelmente, uma das principais artistas da música clássica. Os seus papéis em óperas, os seus concertos e projetos discográficos - lançados em exclusivo pela Decca - são aguardados, ansiosamente, em todo o mundo.
O enorme sucesso dos seus registos a solo, como "The Vivaldi Album", "Italian Arias by Gluck", "The Salieri Album", "Opera Proibita", "Maria", "Sacrificium" e "Mission", reflete-se em vendas extraordinárias, que a colocam, em definitivo, na posição da mais bem-sucedida artista clássica da atualidade, com mais 10 milhões de exemplares vendidos dos seus trabalhos em CD e DVD. Cecilia Bartoli foi também já distinguida ao longo da sua carreira com diversos prémios, entre os quais se contam cinco galardões Grammy, dez prémios ECHO e seis prémios Gramophone, tidos como os Óscares da música clássica». Universal Music