Duarte apresenta: "Sem dor nem Piedade"
O disco sai a 13 de abril.
Assume-se como um disco cinzento numa tentativa de fugir ao "mainstream" que se vive no fado atual. Não se pretende entreter mas, pelo contrário fazer pensar. Ambiciona-se fomentar uma reflexividade capaz de fazer sentir criticamente o que nos é dado a ouvir. Duarte constitui-se como corrente alternativa de fado. Tenta-o ao nível dos conteúdos, da concepção, da produção e da edição. Uma visão em que os fados se sobrepõe à importância dos fadistas. Procura-se a construção de um objecto artístico único e não a repetição de outros objetos já criados no passado. Está presente o respeito pelo legado que foi deixado, embora se acrescente a marca dos nossos dias. Este é um trabalho artístico contemporâneo. «Quando as principais editoras queriam um trabalho popular, fácil de digerir e de rápido consumo, apresentamos pois um trabalho temático/conceptual sério, pensado no tempo e marcante para a história do Fado».