Criatura lança o seu primeiro disco: "Aurora"
O disco que agora apresentam resulta de dois anos de trabalho. Aquilo que teve início como um projeto pessoal envolveu posteriormente quase 50 pessoas. No dia 27 de fevereiro, haverá um espetáculo de apresentação no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão.
Criatura. O início.
Criatura teve um início solitário. Do sonho de um músico nasceu um projeto que uniu quase cinquenta pessoas em torno de um objetivo comum que passa pela recriação da Música Popular Portuguesa.
Pela mão de Edgar Valente, artistas, músicos, criadores montaram um universo muito próprio ao qual ainda se junta, por vezes, o Cante Alentejano do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.
Contos, Cantos e Histórias...
A mensagem embalada em sons e tons traz as histórias, os contos e os cantos “num espaço limitado por fronteiras mas livre de expandir a energia que nele se gera”.
A tradição movida e perpetuada pelo movimento originam um trabalho no qual o amor à Terra, à música e à arte são a chave para atingir o Homem.
A Criatura à solta
Embora o disco tenha estreia marcada para 5 de fevereiro, esta “Criatura” andou já à solta pelas noites de verão e, na estrada, deu-se a mostrar ao público em Serpa, no Encontro de Culturas, em Lisboa no Bairro Intendente em Festa e em Cem Soldos no Festival Bons Sons. Posteriormente, passou pelo Salão Brazil de Coimbra e pelo FOLIO em Óbidos.
Aurora
Aurora sai a 5 de fevereiro e foi gravado em Musibéria, Kimahera e Quarto ao Lado.
Com a etiqueta da Tradisom, o disco foi masterizado por Tó Pinheiro da Silva.
A Criatura materializou este primeiro disco, “Aurora”, graças ao empenho de uma vasta equipa que tem à cabeça Edgar Valente na voz e teclados. Com ele embarcaram o guitarrista João Aguiar, o baixista Paulo Lourenço, Gil Dionísio na voz, violino e experimentalismos, Fábio Cantinho na bateria e percussão eletrónica, Acácio Barbosa na guitarra portuguesa e cavaquinho, Eloísa d' Ascenção na voz e percussões tradicionais, Yaw Tembe no trompete e instrumentos de percussão, Alexandre Bernardo na guitarra acústica, cavaquinho e bandolim, Tiago Vicente nas percussões tradicionais portuguesas e do resto do mundo e Ricardo Coelho nos aerofones tradicionais, flauta transversal e percussões tradicionais.
Destaque para a participação do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.
Quanto aos aspetos mais técnicos, o disco contou com o som de Tó Pinheiro da Silva e Pedro Gerardo.
O vídeo de Marta Belo contou com a luz de Francisco Leston (LD Leston Design), a direção de imagem de Catherina Cardoso/João Catarino (Duck. Production).