A SEVERA | Teatro Ibérico | Bilhetes
A música de “A Severa” é de Filipe Duarte e o libreto de Júlio Dantas e André Brun. Partindo da peça de teatro homónima de Júlio Dantas, a peça teve a sua estreia no Teatro Avenida…
... Em 1923 foi transformada por Filipe Duarte em opereta e, mais uma vez, atingiu tamanho sucesso que Leitão de Barros se debruçou sobre o mesmo assunto para realizar o primeiro filme sonoro português com o mesmo nome e tendo André Brun como assistente, depois de ter ajudado Júlio Dantas na adaptação da sua peça em libreto para opereta. Filipe Duarte teve um sucesso assinalável durante a sua vida. Deixou um legado enorme de operetas de cariz temático popular, assim como algumas outras composições mais sofisticadas.
Este projeto é também uma recuperação patrimonial, que se impõe e vem a propósito agora que o Fado é Património Imaterial da Humanidade.
Entre 25 de setembro e 4 de outubro “A Severa” no Teatro Ibérico em Lisboa. | Bilhetes Aqui
Sinopse
«A Severa é uma pobre cantora de fado que se prostitui nas horas vagas e à qual Júlio Dantas deu uma ascendência cigana. O Conde de Vimioso, que por razões rocambolescas se chama na história Conde de Marialva, apaixona-se por ela, ou talvez não... Através da sua ligação com o Conde, largamente criticada de forma corrosiva pelos frequentadores populares da Taberna do Mangerona (onde Severa canta), espera ela, sem dúvida, sair da condição à qual se sente condenada. Mas o que interessa ao Conde não é que ela saia, é que ela fique, para que ele se possa abandalhar na taberna cantando o seu fadinho. Muitos são aqueles que a amam e lhe propõem mudar de vida: o Timpanas, o Diogo, o Romão, mas todos da mesma condição. Somente o Custódio, loucamente apaixonado por ela (talvez porque louco) recebe a sua amizade fraternal, o que muito desagrada ao Conde. Há ainda uma Marquesa, também ela loucamente apaixonada pelo Conde, o qual a troca por uma cantora de fado, imagine-se lá! Enquanto isto, D. José, de bela linhagem, vê o seu amor rejeitado pela Marquesa que prefere o cavaleiro-cantador de fados e frequentador das tabernas mal-afamadas da Mouraria. Amores desencontrados que levam A Severa, à beira da morte, a cantar: “Fui malfada no mundo / Desde que a saia vesti / Eu quero morrer cantando / Já que chorando nasci”.»
A interpretação estará a cargo das sopranos Sara Afonso e Sofia de Castro, dos tenores Pedro Cachado e António Geraldo, do baixo André Henriques, do barítono e contará ainda com a participação dos alunos da “Primeiro Acto, Escola de Musicais e Artes de Palco”.
A encenação é de Laureano Carreira. Na direção musical e ao piano está Armando Vidal e na direção vocal, Sofia de Castro.
Cenografia e figurinos estão sob a responsabilidade de Rita Prata e a assistência de encenação sob a responsabilidade de Rita Costa. Nas luzes: Fernando Vieira.